A SAGA CREPÚSCULO
Esse blog é pra minha filha Lana Tyler, para que ela tenha sempre uma lembrança de uma fase super legal da vida dela...onde personagens de livros e filmes se transformam nos seus amores de verdade.
Ela ama a Saga Twilight e é totalmente Team Edward.
Tem fotos, trechos dos livros e fotos do Robert Pattinson que ela amaaaaaaaa.
Tem fotos, trechos dos livros e fotos do Robert Pattinson que ela amaaaaaaaa.
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
CREPÚSCULO - DESPISTANDO O RASTREADOR
TRECHOS DO LIVRO CREPÚSCULO - CAPÍTULO 19 - AS DESPEDIDAS
"“Quinze minutos”, ele avisou por baixo do fôlego.
“Eu posso fazer isso”, eu dei uma fungada. Minhas lágrimas me deram uma inspiração.
Eu parei na varanda e segurei o rosto dele com as minhas mãos. Eu olhei
impetuosamente nos olhos dele.
“Eu te amo”, eu disse numa voz baixa, intensa. “Eu sempre vou amar você, não
importa o que vai acontecer agora”.
“Nada vai te acontecer, Bella”, ele disse igualmente impetuoso.
“Só siga o plano, está bem? Mantenha Charlie seguro pra mim. Ele não vai gostar
muito de mim depois disso, e eu quero ter a chance de me desculpar depois”.
“Entre, Bella. Nós temos que nos apressar”. A voz dele era urgente.
“Só mais uma coisa”, eu disse apaixonadamente. “Não ouça mais nenhuma palavra
que eu disser esta noite!”. Ele estava se inclinando, então tudo que eu precisei fazer
foi me esticar na ponta dos pés e beijar os lábios surpresos, congelados dele com toda
a força que pude. Então eu me virei e abri a porta com um chute.
“Vá embora, Edward”. Eu gritei com ele, corri pra dentro e bati com a porta na sua
cara ainda chocada.
“Bella?”, Charlie estava vagando na sala de estar, então já estava de pé.
“Me deixe em paz!”. Eu gritei com ele entre lágrimas, que estavam jorrando sem parar
agora. Eu subi correndo para o meu quarto, batendo a porta e trancando com a chave.
Eu corri para a cama, me jogando no chão para pegar a minha mala de viagem. Eu
levantei rapidamente o meu colchão pra alcançar o estrado e pegar a meia velha onde
eu guardava as minhas economias secretas.
Charlie já estava batendo na porta.
“Bella, você está bem? O que está acontecendo?”. A voz dele estava assustada.
“Eu não agüento mais”, eu gritei. Minha voz falhou no momento certo.
“Ele machucou você?”, a voz de Charlie estava beirando a raiva.
“Não!”, eu gritei alguns oitavos acima do normal. Eu virei para a minha penteadeira, e
Edward já estava lá, silenciosamente tirando braçadas de roupas da gaveta e jogando
elas pra mim.
“Ele terminou com você?”
“Não!”, eu gritei levemente mais ofegante enquanto jogava as coisas dentro da sacola.
Edward estava jogando o conteúdo de outra gaveta pra mim. A mala já estava quase
cheia agora.
“O que aconteceu, Bella?”, Charlie gritou da porta, começando a bater de novo.
“Eu terminei com ele”, eu gritei de volta, sem conseguir fechar o zíper da bolsa. As
mãos capazes de Edward afastaram as minhas e fecharam o zíper suavemente. Ele
colocou a alça cuidadosamente no meu ombro.
“Eu estarei na caminhonete - vá!”, ele sussurou, e me empurrou em direção á porta.
Ele desapareceu pela janela.
Eu destranquei a porta e empurrei Charlie com força, lutando com a minha bolsa
pesada enquanto descia as escadas.
“O que aconteceu?”, ele gritou. Ele estava bem atrás de mim. “Eu pensei que você
gostasse dele”.
Ele segurou meu cotovelo na cozinha. Ele ainda estava confuso, mas o seu aperto era
firme.
Ele me virou pra encará-lo, e eu podia ver pelo rosto dele que ele não tinha nenhuma
intenção de me deixar ir. Eu só podia pensar em uma maneira para escapar, e isso
envolvia machucá-lo tanto que eu me odiei só de pensar. Mas eu não tinha tempo, e
eu tinha que mantê-lo a salvo.
Eu olhei para o meu pai, lágrimas frescas nos olhos pelo que eu estava prestes a fazer.
“Eu gosto dele - esse é o problema. Eu não posso mais fazer isso! Eu não posso mais
fincar raízes aqui! Eu não quero acabar presa nessa cidade estúpida, chata, como a
mamãe! Eu não vou cometer o mesmo erro idiota que ela cometeu. Eu odeio isso - não
posso ficar aqui nem mais um minuto”.
As mãos dele largaram meu braço como se eu tivesse o eletrocutado. Eu dei as costas
ao seu rosto chocado, ferido, e comecei a andar para a porta."
"“Está tudo bem, Bella”, ele prometeu. “Você vai ficar a salvo”.
Nós corremos pela cidade vazia em direção a auto-estrado que dava para o Norte.
“Eu não havia percebido que você estava tão chateada com a vida numa cidadezinha”,
ele disse convencionalmente, e eu sabia que ele estava tentando me distrair. “Parecia
que você estava se ajustando muito bem - especialmente recentemente. Talvez eu
estivesse apenas me adulando por estar fazendo a vida mais interessante pra você”.
“Eu não estava sendo boazinha”, eu confessei, ignorando a sua tentativa de me
divertir, olhando para os meus joelhos. “Foi exatamente aquilo que minha mãe disse
quando deixou ele. Eu acho que você pode dizer que eu atingi abaixo da cintura”.
“Não se preocupe. Ele vai te perdoar”. Ele sorriu um pouco, apesar do sorriso não ter
alcançado os olhos dele.
Eu olhei pra ele desesperadamente, ele viu o pânico que havia nos meus olhos.
“Bella, vai ficar tudo bem”.
“Mas não vai ficar tudo bem quando eu não estiver com você”, eu sussurrei.
“Nós estaremos juntos de novo em alguns dias”, ele disse, apertando o seu abraço em
mim. “Não se esqueça que isso foi idéia sua”.
“Foi a melhor idéia - é claro que foi minha”.
Seu sorriso de resposta foi vazio e desapareceu rapidamente.
“Porque isso aconteceu?”, eu perguntei, minha voz era inquisitiva. “Porque comigo?”
Ele olhou com os olhos vazios para a estrada. “É minha culpa - eu fui um bobo de ter
te exposto daquele jeito”. A raiva na voz dele era dirigida pra si mesmo.
“Não foi isso que eu quis dizer”, eu insisti. “Eu estava lá, grande coisa. Isso não
incomodou os outros dois. Porque que esse James resolveu me matar? Tem, gente em
tudo que é lugar, porque eu?”
Ele hesitou, pensando antes de responder.
“Eu dei uma boa olhada na mente dele esta noite”, ele começou com uma voz baixa.
“Eu não tenho certeza de que havia alguma coisa que eu pudesse fazer pra evitar isso,
uma vez que ele viu você. Isso é parcialmente sua culpa”. Sua voz estava torta. “Se
você não cheirasse tão apavorantemente saborosa, talvez ele não tivesse se
incomodado. Mas quando eu te defendi... bem, isso piorou muito as coisas. Ele não
esta acostumado a ser contrariado, não importa o quanto o objeto seja sem
importância. Ele se vê como um caçador e nada mais. Sua existência foi consumida por
perseguições, e um bom desafio é tudo o que ele pede da vida. de repente nós
apresentamos a ele um lindo desafio - um grande clã de criaturas poderosas todas
inclinadas a proteger um elemento frágil. Você não acreditaria em como ele está
eufórico agora. Esse é o jogo favorito dele, e nós fizemos o jogo ficar ainda mais
interessante”. O tom dele estava cheio de repulsa."
"“Como se pode matar um vampiro?”
Ele olhou pra mim com olhos ilegíveis e com a voz repentinamente áspera. “A única
forma de ter certeza é fazê-lo em fragmentos e queimar os pedaços”.
“E os outros dois vão lutar com ele?”
“A mulher vai. Eu não tenho certeza sobre Laurent. Eles não têm laços muito fortes eles só estão juntos por conveniência. Ele ficou com vergonha de James na clareira...”
“Mas James e a mulher - eles vão tentar matar você?”, eu perguntei com a voz crua.
“Bella, não ouse perder seu tempo se preocupando comigo. Preocupe-se apenas com a
sua própria segurança e - por favor, por favor - tente não ser descuidada”."
"Nós entramos na grande sala, Edward e Alice dos nossos lados. Todos eles já estavam
lá; eles já estavam de pé com o som da nossa aproximação. Laurent ficou entre eles.
Eu podia ouvir leves rugidos saindo da garganta de Emmett quando ele me colocou no
chão ao lado de Edward.
“Ele está nos seguindo”, Edward anunciou, olhando diretamente pra Laurent.
O rosto de Laurent estava descontente. “Era isso que eu temia”.
Alice dançou até o lado de Jasper e cochichou no seu ouvido; seus lábios tremiam com
a velocidade do seu discurso silencioso. Eles voaram pelas escadas juntos. Rosalie
observou os dois, e então se moveu para o lado de Emmett. Seus lindos olhos eram
intensos e - quando se fixaram em mim - furiosos.
“O que ele vai fazer?” Carlisle perguntou á Laurent com um tom arrepiante.
“Eu lamento”, ele respondeu. “Eu temia que quando o seu garoto defendeu ela, que
isso iria irritá-lo”.
“Você pode pará-lo?”
Laurent balançou a cabeça. “Nada pode parar James depois que ele começa”.
“Nós vamos pará-lo”, Emmett prometeu. Não havia duvida que ele estava falando
sério.
“Você não pode pará-lo. Eu nunca vi nada como ele em meus trezentos anos. Ele é
absolutamente letal. Foi por isso que eu me juntei ao bando dele”.
O bando dele, eu pensei, é claro. O show de liderança não passava disso, um show.
Laurent estava balançando a cabeça. ele olhou pra mim e depois de volta pra Carlisle.
“Vocês têm certeza de que vale a pena?”
O rugido irado de Edward encheu a sala. Laurent deu um passo pra trás.
Carlisle olhou gravemente para Laurent. “Eu temo que você terá que fazer uma
escolha”.
Laurent compreendeu. Ele pensou por um momento. Seus olhos passaram por todos
os rostos, e finalmente varreram a sala clara.
“Eu estou intrigado pelo estilo de vida que vocês criaram aqui. Mas eu não vou me
meter nisso. Eu não sou inimigo de nenhum de vocês, mas não vou me colocar contra
James. Eu acho que vou para o Norte - visitar aquele clã em Denali”. Ele hesitou. “Não
subestimem James. Ele tem uma mente brilhante e sensos fora do comum.
Ele está tão confortável no mundo dos humanos quanto vocês parecem estar, e ele
não vai permitir que vocês se intrometam... eu lamento pelo que isso causou aqui.
Lamento mesmo”. Ele fez uma reverência com a cabeça, mas eu vi quando ele lançou
outro olhar confuso na minha direção.
“Vá em paz”. Foi a resposta formal de Carlisle.
Laurent deu outra olhada á sua volta, e então correu para a porta."
"“Quão perto?”, Carlisle perguntou á Edward.
Esme já estava se mexendo; a mão dela tocou um teclado complementar acima de
qualquer suspeita, e com um gemido, grandes venezianas de metal começaram a selar
as paredes de vidro. Eu fiquei pasma.
“Á cerca de três milhas antes do rio; ele está circulando pra se encontrar com a
fêmea”.
“Qual é o plano?”
“Nós vamos despistá-lo, e então Alice e Jasper levam ela para o sul”.
“E então?”
O tom de Edward era mortal. “Assim que Bella estiver longe, nós vamos caçá-lo”.
“Eu acho que não há outra escolha”, Carlisle concordou, seu rosto severo.
Edward se virou para Rosalie.
“Leve ela lá pra cima e troquem de roupas”. Edward comandou. Ela olhou pra ele com
um olhar lívido de descrença.
“Porque eu deveria?”, ela falou. “O que ela é pra mim - além de uma ameaça que você
escolheu pra soltar entre nós”.
Eu dei um passo pra trás pra me proteger do veneno da voz dela.
“Rose...”, Emmett murmurou, colocando uma mão no ombro dela. Ela afastou ele.
Mas eu estava observando Edward o tempo todo, conhecendo seu temperamento,
preocupada com a reação dele.
Ele me surpreendeu. Ele desviou o olhar de Rosalie como se ela nem tivesse falado,
como se ela nem existisse.
“Esme?”, ele pediu calmamente.
“É claro”, Esme murmurou.
Esme já estava ao meu lado em menos de um pulsar do meu coração, me colocando
facilmente em seus braços e me levando pelas escadas antes que eu pudesse ficar
chocada.
“O que nós estamos fazendo?”, eu perguntei sem fôlego enquanto ela me colocava em
um quarto escuro em algum lugar no segundo andar.
“Tentando confundir o cheiro. Não vai funcionar por muito tempo, mas vai ajudar você
na saída”. Eu podia ouvir as roupas dela caindo no chão.
“Eu não acho que vou caber...”, eu hesitei, mas as suas mãos já estavam
abruptamente tirando a minha camisa. Eu rapidamente tirei meus jeans sozinha. Ela
me passou alguma coisa que parecia como uma camisa. Eu lutei pra colocar os meus
braços nos buracos certos. Assim que eu consegui ela me passou sua calça comprida.
Eu coloquei elas mas não consegui tirar meus pés; elas eram longas demais. Ela
inteligentemente enrolou as bainhas algumas vezes pra que eu pudesse ficar de pé. De
alguma forma, ela já estava usando as minhas roupas. Ela me puxou de volta para as
escadas, onde Alice estava esperando, uma pequena maleta de couro estava na mão
dela. Cada uma delas agarrou um dos meus cotovelos e me carregaram enquanto
voavam escadas abaixo.
Parecia que tudo já havia sido resolvido lá embaixo durante a nossa ausência. Edward
e Emmett estavam prontos pra partir, Emmett carregava uma mala que parecia ser
pesada sobre seu ombro. Carlisle estava passando algo pequeno para Esme. Ele se
virou e passou a mesma coisa para Alice - era um pequeno celular prateado.
“Esme e Rosalie vão pegar a sua caminhonete, Bella”, ele disse enquanto passava por
mim. Eu balancei a cabeça, olhando cautelosamente para Rosalie. Ela estava olhando
para Carlisle com uma expressão ressentida.
“Alice, Jasper - levem a Mercedes. Vocês vão precisar dos vidros escuros no Sul”.
Eles também balançaram a cabeça.
“Nós vamos com o Jipe”.
Eu estava surpresa de ver que Carlisle pretendia ir com Edward. Eu me dei conta, com
uma pontada de medo, que eles haviam planejado a festa da caçada.
“Alice”, Carlisle perguntou. “Eles vão morder a isca?”
Todo mundo olhou pra Alice quando ela fechou os olhos e ficou incrivelmente rígida.
Finalmente ela abriu os olhos. “Ele vai seguir vocês. A mulher vai seguir a
caminhonete. Nós seremos capazes de partir depois disso”. A voz dela era resoluta.
“Vamos lá”, Carlisle começou a andar em direção á cozinha.
Mas Edward foi para o meu lado na hora. Ele me agarrou com o seu aperto de aço, me
puxando contra ele. Ele pareceu não se dar de que a família dele estava olhando
quando ele puxou meu rosto ao encontro do seu, fazendo meus pés saírem do chão.
Pelo mais breve segundo, seus lábio estavam gelados e duros contra os meus. Então
acabou. Ele me colocou no chão, ainda segurando meu rosto, seus olhos gloriosos
queimando nos meus.
Seus olhos ficaram vazios, curiosamente mortos quando ele se virou me dando as
costas.
E eles foram embora."
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