A SAGA CREPÚSCULO

Esse blog é pra minha filha Lana Tyler, para que ela tenha sempre uma lembrança de uma fase super legal da vida dela...onde personagens de livros e filmes se transformam nos seus amores de verdade.
Ela ama a Saga Twilight e é totalmente Team Edward.
Tem fotos, trechos dos livros e fotos do Robert Pattinson que ela amaaaaaaaa.

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CREPÚSCULO - BELLA REVELA QUE SABE QUE EDWARD É UM VAMPIRO




Posted by Picasa


TRECHOS DO LIVRO CREPÚSCULO - CAPÍTULO 09

""Como funciona- essa coisa de ler mentes? Você pode ler a mente de todo mundo, em
qualquer lugar? Como você faz isso? O resto da sua família pode...?" Eu me sentí uma
boba, pedindo explicações pra uma coisa assim.
"Isso é mais que uma", ele apontou. Eu simplesmente entrelacei meus dedos e olhei
pra ele, esperando.
"Não, sou só eu. E eu não consigo ouvir qualquer um, em qualquer lugar. Eu tenho
que estar pelo menos um pouco perto. Quanto mais familiar é a... voz de alguém, de
mais longe eu posso ouví-la. Mas ainda assim, não mais longe que alguns
quilômetros." Ele parou pensando. "É como estar num corredor enorme e cheio de
gente, todos falando ao mesmo tempo. É só um ruido- um zumbido de vozes no
fundo. Até que eu me concentro em uma das vozes, e aí o que ela está pensando se
torna claro.
"Na maioria das vezes eu desligo todas- se não eu posso me destrair demais. E então
fica mais fácil parecer normal"-ele fez uma careta quando disse a palavra-
"Isso quando eu não estou respondendo acidentalmente ao pensamento das pessoas e
não á suas vozes".
"Porque será que você não pode me ouvir?", eu perguntei curiosamente.
Ele olhou pra mim, seus olhos estavam enigmáticos.
"Eu não sei", ele murmurou. "A única suposição é que talvez a sua mente não trabalhe
da forma como a deles trabalha. Como se os seus pensamentos estivessem na
frequência AM quando eu só posso ouvir Fm".
Ele sorriu pra mim, divertido de repente.
"Minha mente não trabalha direito? Eu sou uma aberração?" - as palavras me
incomodaram mais do que deviam- provavelmente porque a ficha caiu. Eu sempre
suspeitei que era uma aberração, e fiquei com vergonha de ver as suspeitas
confirmadas.
"Eu ouço vozes na minha cabeça e você preocupada que você a aberração". Ele sorriu."

""Chega de comentários sobre como eu dirijo", ele cortou. "Eu ainda estou esperando
pela sua última teoria".
Eu mordí meu lábio. Ele olhou pra mim, seus olhos estavam inexperadamente gentis.
"Eu não vou rir", ele prometeu.
"Eu estou com mais medo que você fique com raiva de mim".
"É assim tão ruim?"
"Em grande parte, sim."
Ele esperou. Eu estava olhando para as minhas mãos, então não pude ver sua
expressão.
"Vá em frente", sua voz era calma.
"Eu não sei como começar", eu admití.
"Comece pelo começo... você disse que não foi você quem criou essa teoria".
"Não"
"Onde você a encontrou- num livro? Um filme?", ele testou.
"Não - foi Sábado, na praia". Eu arriquei dar uma olhada para o rosto dele. Ele pareceu
confuso.
"Eu dei de cara com um amigo antigo da família- Jacob Black", eu continuei. "O pai
dele e Charlie são amigos desde que eu era bebê."
Ele ainda parecia confuso.
"O pai dele é um dos ansiões Quileute". Eu observei ele cuidadosamente. A sua
expressão confusa estava congelada no lugar."

""- Ele estava me contando umas histórias antigas- tentando me assustar, eu acho. Ele
me contou uma..." eu hesitei.
"Vá em frente", ele disse.
"Sobre vampiros". Eu me dei contar de que estava cochichando. Eu não conseguia
olhar para o seu rosto agora. Mas eu ví seus dedos apertando o volante
convulsivamente.
"E você imediatamente pensou em mim?". Ainda calmo.
"Não. Ele...mencionou sua família".
Ele estava em silêncio, olhando para a estrada."

""Eu fiz algumas pesquisas na Internet".
"E isso te convenceu?" A voz dele parecia pouco interessada. Mas as mãos dele
estavam apertando o volante.
"Não. Nada fazia sentido. A maioria das coisas era meio boba. E então...". Eu parei.
"O que?"
"Eu decidí que não importava", eu murmurei.
"Que não importava?" O tom dele me fez olhar pra cima -finalmente eu havia
penetrado aquela máscara. O seu rosto estava incrédulo, com só uma ponta de raiva
que eu temia.
"Não", eu disse suavemente. "Pra mim não importa o que você é".
Um tom duro, de zombaria inundou sua voz. "Você não se importa se eu for um
mostro? Se eu não for humano?"
"Não"."

"Eu respirei fundo.
"Na verdade não", eu parei. "Mas eu estou curiosa." Pelo menos minha voz estava
composta.
De repente ele estava resignado. "Você está curiosa sobre o que?"
"Quantos anos você tem?"
"Dezessete", ele respondeu prontamente.
"Há quanto tempo você tem dezessete?"
Seus lábios se contorceram enquanto ele ainda olhava para a estrada.
"A algum tempo", ele admitiu finalmente.
"Ok", eu sorrí, feliz por ele finalmente estar começando a ser honesto comigo."

""Não ria de mim - mas como é que você consegue sair durante o dia?"
Ele riu do mesmo jeito. "Mito".
"Você queima no sol?"
"Mito"
"Dorme em caixôes?
"Mito". Ele hesitou por um momento e um tom estranho invadiu sua voz. "Eu não
posso dormir".
Eu levei um minuto para absorver isso. "Nunca?"
"Nunca", ele respondeu, sua voz quase inaudível. Ele voltou a olhar pra mim com uma
expressão tristonha."

""Você ainda não perguntou a coisa mais importante". Sua voz estava dura de novo. E
quando ele olhou pra mim, seus olhos estavam frios.
Eu pisquei, ainda deslumbrada. "E qual é?"
"Você não está preocupada com a minha dieta?", ele perguntou sarcasticamente.
"Oh", eu murmurei. "Isso."
"Sim, isso." Sua voz estava vazia. "Você não quer saber se eu bebo sangue?"
Eu vacilei. "Jacob me disse algo sobre isso."
"O que Jacob disse?", ele perguntou monótono.
"Ele disse que você e sua família não...caçam pessoas. Ele disse que você e sua família
não são perigosos porque vocês só caçam animais".
"Ele disse que não éramos perigosos?" Sua voz estava profundamente cética.
"Não exatamente. Ele disse que vocês não deviam ser perigosos. Mas os Quileute não
quiseram vocês nas terras deles, só por precaução"."

""O que mais você quer saber?"
"Me diga porque você caça animais ao invés de gente", eu sugerí, minha voz ainda
estava cheia de desespero. Eu me dei conta de que os meus olhos estavam molhados,
e lutei contra a aflição que estava tomando conta de mim.
"Eu não quero ser um monstro". Sua voz estava muito baixa."

""Umas vezes são mais difíceis que outras".
"É muito difícil pra você agora?", eu perguntei.
Ele suspirou. "Sim".
"Mas você não está com fome agora". eu disse confidencialmente, afirmando , não
perguntando.
"Porque você acha isso?"
"Seus olhos. Eu disse que tinha uma teoria. Eu percebí que as pessoas- homens em
particular - são mais chatos quando estão com fome".
Ele deu uma gargalhada. "Você é muito observadora, não é?"

""Você estava caçando com Emmett esse fim de semana?", eu perguntei quando estava
silencioso de novo.
"Sim", ele pausou por um instante, como se estivesse se decidindo entre me contar
alguma coisa ou não. "Eu não queria ir embora, mas foi necessário. É um pouco mais
fácil ficar perto de você quando eu não estou com sede".
"Porque você não queria ir?"
"Me deixa...nervoso...ficar longe de você." Seus olhos eram gentís, nas intensos, e eles
pareciam estar fazendo os meus ossos amolecerem. "Eu não estava brincando quando
te disse pra ficar longe do oceano ou sobre o acidente na quinta. Eu estava distraído
durante o fim de semana inteiro, preocupado com você. E depois do que aconteceu
hoje á noite, eu estou surpreso que você tenha sobrevivido ao fim de semana sem
nenhum arranhão"."

""Eu acho que, sendo
você, podia ter sido bem pior- e essa possibilidade me atormentou o tempo inteiro
enquanto eu estive fora. Foram três dias bem longos. Eu deixei o Emmett louco".
Ele sorriu pra mim como se estivesse se sentindo culpado.
"Três dias? Vocês não voltaram hoje?"
"Não, nós voltamos no Domingo".
"Então porque nenhum de vocês foi para a escola?", eu estava frustrada, quase com
raiva por todas as decepções que eu sofrí durante a sua ausência.
"Bem, você perguntou se o sol me machuca, e não machuca. Mas eu não posso sair na
luz do sol- pelo menos, não quando as pessoas estão olhando".
"Porque não?"
"Um dia desses eu te mostro", ele prometeu.
Eu pensei nisso por um momento.
"Você podia ter me ligado", eu decidi.
Ele parecia confuso. "Mas eu sabia que você estava em segurança".
"Mas eu não sabia onde você estava", eu hesitei e depois abaixei os olhos.
"O que?", sua voz aveludada estava compelida.
"Eu não gostei. De não te ver. Me deixou ansiosa também", eu corei dizendo isso em
voz alta.
Ele estava quieto. Eu olhei pra cima, apreensiva, sua expressão estava cheia de dor.
"Ah", ele gemeu baixinho. "Isso não é certo".
Eu não conseguí entender a resposta dele. "O que foi que eu disse?"
"Será que você não vê, Bella? Uma coisa é eu me fazer completamente infeliz. Outra
completamente diferente é você estar tão envolvida".
Ele virou seus olhos angustiados para a estrada, as palavras dele estavam saindo tão
rápidas que eu quase não conseguia entender.
"Eu não quero ouvir que você se sente assim". Sua voz era baixa, mas urgente. As
palavras dele me cortaram. "É errado. Não é seguro.
Eu sou perigoso- compreenda isso, Bella".
"Não", eu fiz de tudo para não parecer uma criança mimada.
"Eu estou falando sério", ele grunhiu.
"Eu também. Eu já falei que não me importo com o que você é. É tarde demais.""

"Levou menos de vinte minutos.
"Eu vou ver você amanhã?", eu perguntei.
"Sim- eu também tenho que entregar o meu trabalho". Ele sorriu.
"Eu vou guardar um lugar pra você no almoço".
Eu fiquei idiota, depois de tudo que passamos essa noite, aquela promessa me fez
sentir borboletas no estômago, e me deixou incapacitada de falar.
Nós estávamos na frente da casa de Charlie. As luzes estavam ligadas, meu carro
estava no lugar, tudo estava extremamente normal.
Era como acordar de um sonho. Ele parou o carro, mas eu não me moví.
"Você promete que vai estar lá amanhã?"
"Eu prometo"."

""Até amanhã", ele suspirou e aí eu percebí que ele queria que eu fosse embora agora.
"Até amanhã, então". Eu abrí a porta sem vontade.
"Bella?" Eu me virei e ele estava inclinado na minha direção, seu rosto pálido, glorioso,
á apenas alguns centímetros de mim. Meu coração parou de bater.
"Durma bem", ele disse. Sua respiração soprou em meu rosto, me deixando fascinada."

"Minha mente ainda estava rodando, cheia de imagens que eu não conseguia entender,
e algumas que eu lutei pra reprimir. Nada perecia estar claro no início, mas quanto
mais perto eu chegava da inconsciência, mais algumas coisas se tornavam evidentes.
Sobre três coisas eu tinha certeza absoluta. Primeira - Edward era um vampiro.
Segunda- havia uma parte dele- e eu não sabia o quão poderosa ela poderia ser- que
tinha sede do meu sangue.
E terceira, eu estava incondicionalmente e irrevogavelmente apaixonada por ele."


TRECHOS DO LIVRO MIDNIGHT SUN - CAPÍTULO 10

"“Como funciona - essa coisa de ler mentes?” ela perguntou, reiterando a pergunta do
restaurante. “Você pode ler a mente de todo mundo, em qualquer lugar? Como você faz
isso? O resto da sua família pode…?” ela deixou sua voz morrer, corando novamente.
“Isso é mais que uma”, eu disse.
Ela somente me olhou, esperando pelas suas respostas.
E por que não contar a ela? Ela já adivinhava a maior parte disso, e esse assunto era mais
fácil do que aquele que se aproximava.
“Não, sou só eu. E eu não consigo ouvir qualquer um, em qualquer lugar. Eu tenho que
estar pelo menos um pouco perto. Quanto mais famili ar é a… voz de alguém, de mais longe
eu posso ouví-la. Mas ainda assim, não mais longe que alguns quilômetros.” Eu tentei
pensar em uma maneira de descrever isso de uma forma que soasse compreensível. Uma
analogia a qual ela podia relacionar. “É como estar num corredor enorme e cheio de gente,
todos falando ao mesmo tempo. É só um ruído - um zumbido de vozes no fundo. Até que
eu me concentro em uma das vozes, e aí o que ela está pensando se torna claro. Na maioria
das vezes eu desligo todas - se não eu posso me distrair demais. E então fica mais fácil
parecer normal-” eu fiz uma careta “-Isso quando eu não estou respondendo acidentalmente
ao pensamento das pessoas e não á suas vozes”.
“Porque será que você não pode me ouvir?”, ela se admirou.
“Eu não sei”, eu admiti. “A única suposição é que talvez a sua mente não trabalhe da forma
como a deles trabalha. Como se os seus pensamentos estivessem na freqüência AM quando
eu só posso ouvir Fm”.
Eu percebi que ela poderia não gostar dessa analogia. A antecipação da sua reação me fez
sorrir. Ela não me desapontou.
“Minha mente não trabalha direito?” ela perguntou, sua voz se ergueu com desgosto. “Eu
sou uma aberração?”
Ah, a ironia de novo.
“Eu ouço vozes na minha cabeça e você preocupada que você a aberração”. Eu ri. Ela
entendeu todas as coisas pequenas, e ainda assim ela ignorava as grandes. Sempre os
instintos errados…"

"“Chega de comentários sobre como eu dirijo” eu disse impacientemente. Quantas vezes até agora ela desviou da minha pergunta? Três vezes? Quatro? As suas especulações eram tão horríveis? Eu tinha que saber - imediatamente. “Eu ainda estou esperando pela sua última teoria”.
Ela mordeu o seu lábio de novo, e sua expr essão se tornou preocupada, quase com dor.
Eu dominei a minha impaciência e suavizei a minha voz. Eu não queria que ela ficasse
estressada.
“Eu não vou rir” eu prometi, desejando que esse fosse o único obstáculo que a estivesse hesitando em falar.
“Eu estou com mais medo que você fique com raiva de mim” ela suspirou.
Eu forcei a minha voz para continuar “É assim tão ruim?”
“Em grande parte, sim.”"

"“Vá em frente” eu encorajei.
Sua voz era baixa “Eu não sei como começar”.
“Por que você não começa pelo começo?” eu a lembrei de suas palavras antes do jantar.
“Você disse que não foi você quem criou essa teoria”.
“Não” ela concordou, e então estava em silêncio de novo.
Eu pensei em várias coisas que podiam tê-la inspirado. “Onde você a encontrou - num
livro? Um filme?”
Eu devia ter dado uma olhada em sua coleção quando ela estava fora da casa. Eu não tinha nem idéia se Bram Stoker ou Anne Rice estavam naquela pilha de livros usados…
“Não” ela disse de novo “Foi Sábado, na praia”.
Por essa eu não esperava. A bisbilhotice local sobre nós nunca tinha dado em nada tão
bizarro - ou tão preciso. Tinha algum novo rumor que eu tinha perdido? Bella desviou o olhar de suas mãos e viu a surpresa em meu rosto.
“Eu dei de cara com um amigo antigo da família - Jacob Black” ela continuou “O pai dele e Charlie são amigos desde que eu era bebê.”
Jacob Black - o nome não me era familiar, e mesmo assim me lembrava de alguma coisa…
algum tempo, há um tempo at rás… eu encarei o pára-brisa, procurando através das
memórias tentando achar alguma conexão.
“O pai dele é um dos anciões Quileute” ela disse.
Jacob Black. Ephraim Black. Um descendente, sem dúvida.
Isso era tão mal quanto eu podia imaginar.
Ela sabia da verdade.
Minha mente estava voando pelas ramificações enquanto o carro passava ao redor das
curvas escuras da estrada, meu corpo rígido, com angústia - se movimentando apenas o
necessário e automáticas ações para dirigir o carro.
Mas… se ela tinha descobert o a verdade no sábado… então ela sabia disso a noite toda… e ainda assim…"

"O único mistério que sobrava era por que ela estava sentada comigo agora.
“Vá em frente”, eu disse.
“Sobre vampiros” ela respirou, as palavras saíram mais baixas do que um suspiro.
De alguma forma, isso era ainda pior do que saber que ela sabia, a ouvir dizer a palavra em alto e bom som. Eu recuei com o som disso, e então eu me controlei novamente.
“E você imediatamente pensou em mim?” eu perguntei.
“Não. Ele… mencionou sua família”.
Quão irônico seria que o próprio progenitor de Ephraim ter violado o trato que ele próprio fez um juramento para mantê-lo. Um neto, ou bisneto que seja. Quantos anos tinham se passado? Dezessete?
Eu devia ter percebido que não era aquele velho que acreditava nas lendas que seria o
perigo. É claro, a nova geração - os quais deviam ter sido alertados, mas devem ter pensado que as superstições dos mais velhos eram ridículas - é claro que aí que estaria o perigo da exposição."

"“O que você fez depois?” Eu perguntei. Hora de voltar para a história de terror.
“Pesquisei um pouco na internet.”
Sempre prática. “E isso a convenceu?”
“Não” Ela disse. “Nada se encaixa. A maioria era meio boba. E então…”
Ela parou de falar novamente, e eu ouvi seus dentes rangerem.
“O quê?” Eu exigi. O que ela tinha encontrado? O que tinha feito o sentimento de pesadelo
para ela?
Houve uma breve pausa, e em seguida, ela sussurrou, “Concluí que não importava.”
Ela congelou meus pensamentos por quase um segundo, e depois tudo estava claro. Porque ela preferia despachar seus amigos para longe esta noite do que escapar com eles. Por que ela havia entrado no meu carro comigo novamente, ao invés de sair correndo, chamando a polícia.
Suas reações sempre estavam erradas - sempre completamente erradas… Ela puxava o
perigo para si própria. Ela convidava -o.
“Não importava?” Eu disse entre dentes, me enchendo de raiva. Como eu era capaz de
proteger alguém tão… tão… tão determinada a ser desprotegida?
“Não,” ela disse com uma voz tão calma que era inexplicável.
Ela era impossível.
“Você não liga que eu seja um monstro? Que eu não seja humano?”
“Não.”
Eu percebi que ela estava estável.
Eu supostamente deveria providenciar que ela tivesse o maior cuidado possível… Carlisle teria as conexões para encontrar o seu médico mais hábil, o mais talentoso terapeuta. Talvez algo pudesse ser feito para corrigir o que estivesse de errado com ela, o que quer fosse que a fazia contente de sentar ao lado de um vampiro que fazia seu coração bater calmamente e constantemente. Eu vigiaria o local naturalmente, e visitaria com a
freqüência que me fosse permitida…"

"Não mesmo. Ela realmente não se importava. Ela não tinha cuidado. Ela sabia que eu era desumano, um monstro, e isso realmente não importava para ela.
Independente das minhas preocupações sobre sua sanidade, eu comecei a sentir um pouco
de esperança. Eu tentei acabar com isso.
“Está curiosa com o quê?” Eu perguntei. Não havia segredos, apenas detalhes.
“Quantos anos você tem?” Ela perguntou.
Minha resposta foi automática e impregnada. “Dezessete.”
“E há quanto tempo tem 17 anos?”
Eu tentei não sorrir para padronizar o tom. “Há algum tempo,” eu admiti.
“Tudo bem,” ela disse satisfeita. Sorrindo para mim. Eu voltei a encarar, cada vez mais preocupado com sua saúde mental. Ela deu um sorriso mais largo. Eu franzi a testa.
“Não ria,” ela alertou “Mas como pode sair durante o dia?”
Eu ri apesar de sua pergunta. Sua investigação não tinha nada incomum, pelo menos
parecia. “Mito,” eu disse a ela.
“Queimado pelo sol?”
“Mito.”
“Dormir em caixões?”
“Mito.”
Dormir já não era parte da minha vida há muito tempo - até que nas últimas noites, eu
assisti Bella dormindo…
“Não posso dormir.” Eu murmurei respondendo a sua pergunta mais difícil.
“Nunca?”
“Nunca,” eu sussurrei.
Eu encarei seus olhos, sob a espessa franja de cílios, e senti saudades de dormir. Não foi pelo inconsciente, como tinha antes, para não fugir do tédio, mas porque eu queria sonhar.
Talvez se eu pudesse ficar inconsciente, se eu pudesse sonhar, eu pudesse viver por
algumas horas em um mundo que ela vivia, junto com ela. Ela sonhava comigo. Eu queria
sonhar com ela."

"“Ainda não me fez a pergunta mais importante,” Eu disse, meus olhos estavam mais frios e rudes do que antes. Ela teve de forçar para compreender. Em algum momento, ela teria de perceber o que agora eu estava fazendo. Ela devia ser obrigada a ver que isso era tu do o que importava - mais que qualquer outra consideração. Considerações como o fato que eu amava ela.
“Qual?” Ela perguntou, surpresa e não entendendo.
Isso só fez minha voz ficar rude. “Não está preocupada com a minha dieta?”
“Ah, isso.” Ela falou em um tom calmo que eu não pude interpretar.
“É, isso. Quer saber se eu bebo sangue?”
Ela encolheu com medo por minha pergunta. Finalmente. Ela entendeu.
“Bom, o Jacob disse alguma coisa sobre isso.” Ela disse.
“O que o Jacob disse?”
“Disse que vocês não… caçam pessoas. Disse que sua família não devia ser perigosa
porque vocês só caçavam animais.”
“Ele disse que não éramos perigosos?” Eu disse ceticamente.
“Não exatamente,” ela deixou claro. “Ele disse que vocês não deviam ser perigosos. Mas os quileutes ainda não querem vocês na terra deles, por segurança.”"

"“Me conte mais,” ela disse de repente, sua voz estava distorcida pela angústia.
Ela me examinou cuidadosamente.
“O que mais quer saber?” eu perguntei, tentando pensar numa maneira de respondê-la sem
fazer doer. Ela não devia sentir dor. Eu não podia feri -la.
“Me conte porque que vocês caçam animais em vez de gente,” ela disse, ainda angustiada.
Isso não era evidente? Ou talvez isso não tenha interessado a ela.
“Eu não quero ser um monstro,” eu murmurei."

"“Está muito difícil para você agora?”
Eu suspirei. É claro que ela ia fazer essa pergunta, eu não queria responder. “Sim,” Eu admiti.
Eu esperava sua resposta fisicamente correta, d esta vez; a sua respiração estava estável, seu coração ainda se mantinha em seu padrão. Eu a esperava, não entendendo. Como ela não
podia ter medo?
“Mas agora não está com fome,” ela disse, muito segura de si.
“Porque pensa assim?”
“Seus olhos” Ela disse com um tom improvisado. “Eu disse que tinha uma teoria. Percebi que as pessoas, em particular os homens, ficam mais rabugentos quando estão com fome.”
Eu ri de sua descrição: rabugento. Parei um pouco. Mas ela estava completamente certa, como de costume. “Você é bem observadora, não é?” Eu sorri novamente."

"“Foi caçar no fim de semana, com Emmett?”
Ela perguntou depois de rir do meu sorriso que havia sumido. A forma casual que ela falou foi tão como fascinante como frustrante. Ela podia realmente entender tanto? Eu parecia tanto estar em choque, que ela pareceu ter percebido.
“Fui,” eu tornei a dizer, depois, como estava com permissão de continuar com isso, eu senti a mesma urgência que senti antes no restaurante: eu queria que ela me conhecesse. “Eu não queria ir,” fui dizendo lentamente, “mas era necessário. É muito mais fácil ficar perto de você quando não estou com sede.”
“Por que você não queria ir?”
Eu respirei profundamente, e em seguida, eu tornei a encarar seus olhos. Este tipo de
honestidade era difícil, de uma forma muito diferente. “Me deixa… angustiado..” Eu supus que essa palavra fosse suficiente, embora ela não fosse suficientemente forte. “Ficar longe de você. Eu não estava brincando quando lhe pedi para tentar não cair no mar nem ser atropelada na quinta passada. Fiquei disperso o fim de semana todo, preocupado com você."

"Foram três dias muito longos. Eu dei nos nervos de
Emmett.”
Honestamente; isso não fazia parte do passado. Eu ainda estava provavelmente, irritando Emmett. E todo o resto da minha família também. Exceto por Alice…
“Três dias?” Sua voz ficou afiada repentinamente. “Não voltou hoje?”
Eu não entendi o corte em sua voz. “Não, voltamos no sábado.”
“Então por que nenhum de vocês foi à escola?” ela exigiu. Sua irritação me confundiu. Ela não parecia ter percebido que era uma questão relacionada com a mitologia novamente.
“Bom, você perguntou se o sol me machucava, e não machuca.” Eu disse. “Mas não posso
sair na luz do sol… Pelo menos, não onde todo mundo possa ver.”
Ela se desviou do seu mistério incomodo. “E por quê?” ela inclinou a cabeça para o lado.
Eu tinha dúvidas com a analogia apropriada para explicar isso. Então eu contei a ela, “Um dia eu mostro,” E então eu me perguntei se essa era uma promessa que eu acabaria quebrando. Eu iria vê-la depois desta noite? Eu a amava o suficiente para mantê-la longe?
“Podia ter me ligado,” ela disse.
Que estranha conclusão, “Mas eu sabia que estava segura.”
“Mas eu não sabia onde você estava. Eu…” Ela interrompeu de uma maneira repentina, e
olhou para suas mãos.
“O quê?”
“Não gosto disso,” ela disse com timidez, com sua pele corando ao longo de suas maçãs.
“Não ver você. Me deixa angustiada também.”
“Você está feliz agora?” eu disse a mim mesmo. Bem, aquilo foi a recompensa que eu
estava esperando.
Eu estava perplexo, feliz, horrorizado, principalmente horrorizado - para perceber que minha louca imaginação não estava longe de notar. Foi por esta razão que não importava eu ser um monstro. Foi exatamente a mesma razão que fazia as regras não importarem para mim. Porque o certo e o errado já não eram incontornáveis influências. Porque todas as minhas prioridades tinham deslocado um degrau para baixo para dar espaço a esta menina na parte superior.
Bella se importava comigo, também."

"“Ah,” eu gemi comigo mesmo. “Isso é um erro.”
“O que eu disse?” ela perguntou, rapidamente se culpando.
“Não vê, Bella? Uma coisa é eu mesmo ficar infeliz, outra bem diferente é você s e envolver tanto. Não quero ouvir que você se sente assim.” Era a verdade, era uma mentira.Mas o egoísmo dentro de mim estava voando com o conhecimento de que ela queria o que eu queria que ela quisesse. “Está errado. Não é seguro. Eu sou perigoso, Bella… Por favor, entenda isso.”
“Não,” seus lábios estavam com uma pontada de petulância.
“Estou falando sério,”
Eu estava lutando comigo mesmo tão fortemente - meio desesperado para ela aceitar, meio desesperado para manter as advertências de fugir - que vinham entre dentes, comigo quase rugindo.
“Eu também,” ela insistiu, “Eu disse, não importa o que você seja. É tarde demais.”"

"Ela suspirou, e olhou para fora da janela. E então ela olhou de volta para mim.
“Vou ver você amanhã?” ela exigiu abruptamente.
Desde de que eu já estava no meu caminho para o inferno - eu poderia aproveitar a jornada.
“Vai… também tenho que entregar um trabal ho.” Eu sorri para ela, e me senti bem com
isso. “Vou guardar um lugar pra você no refeitório.”
Eu ouvi o coração dela palpitar; meu coração morto repentinamente se sentiu aquecido.
Eu parei o carro em frente à casa do pai dela. Ela não fez nenhum moviment o para me
deixar.
“Promete estar lá amanhã?” ela insistiu.
“Prometo.”"

"Eu suspirei sobre as duas possibilidades. “Até amanhã”, eu disse, sabendo que eu iria vê -la muito mais cedo que isso. Ela não iria me ver até amanhã, no entanto.
“Até amanhã, então” ela concordou enquanto abria a porta.
Aflição novamente, a vendo partir.
Eu me inclinei atrás dela, querendo segurá-la aqui. “Bella?”
Ela se virou e então congelou, surpresa por ver nossos rostos tão perto.
Eu, também, estava estupefato pela proximidade. O calor que emanava dela acariciava meu rosto. Eu conseguia até sentir o toque de veludo de sua pele…
As batidas de seu coração hesitaram, e seus lábios cheios se abriram.
“Durma bem” eu suspirei e me afastei antes que a urgência de meu corpo - ou a sede
familiar ou esse novo desejo humano que eu senti de repente - me fizesse fazer algo que pudesse machucá-la.
Ela permaneceu sentada sem se movimentar por alguns momentos, seus olhos arregalados e atordoados. Deslumbrada, eu pensei.
Assim como eu estava."

"Um milhão de pensamentos passou ferozmente um atrás do outro pela minha cabeça
enquanto eu dirigia sem rumo pela noite.
Por um bom tempo eu circulei pelas ruas, indo para lugar algum, pensando em Bella e na libertação de ter a verdade descoberta. Não mais eu teria que ter medo de ela descobrir o que eu era. Ela sabia. E não importava pa ra ela. Mesmo que fosse obviamente uma coisa ruim para ela, era impressionantemente libertador para mim.
Mais que isso, eu pensava em Bella e no amor compensatório."

"Foi um alívio estar com ele, ver a empatia e inteligência profunda em seus olhos. Carlisle saberia o que fazer.
- “Preciso de ajuda.”
- “Qualquer coisa, Edward.” - ele prometeu.
- “Alice lhe disse o que aconteceu a Bella hoje à noite?”
Quase aconteceu, ele acrescentou.
- “Sim, quase. Estou com um dilema, Carlisle. Veja eu quero… muito… matá -lo. - As
palavras começaram a surgir rápidas e cheias de ódio. - Muito mesmo. Mas sei que isso
seria errado, porque seria vingança e não justiça. Só raiva, sem imparcialidade. Mesmo assim, não seria certo deixar um estuprador e assassino em série vagar por Port Angeles!
Não conheço os humanos por lá, mas não posso deixar que outra pessoa pegue o lugar de
Bella como vítima dele. Aquelas outras mulheres - alguém pode sentir por elas o que eu sinto pela Bella. Talvez sofra o que eu teria sofrido se ela tivesse sido machucada. Não é certo…”
Seu sorriso largo e inesperado parou meu afluxo que palavras.
Ela é muito boa para você, não é? Tanta compaixão, tanto controle. Estou impressionado.
- “Não estou querendo ouvir elogios.”
- “Claro que não. Mas não posso evitar meus pensamentos, posso?” - Ele sorriu de novo. -
“Vou cuidar disso. Pode descansar em paz. Ninguém será machucado no lugar de Bella.”"

"Ele pegou sua maleta preta no caminho. Eu teria preferido uma forma mais agressiva de sedação - como um crânio partido - mas deixaria Carlisle fazer isso do jeito dele.
Fomos com o meu carro. Alice ainda estava nas escadas da entrada. Ela sorriu e acenou
quando nos afastamos. Eu vi que ela tinha procurado o meu futuro; não teríamos
dificuldades.
A viagem foi curta pela estrada escura e vazia. Desliguei meus fa róis para evitar chamar atenção. Me fez sorrir pensar como Bella teria reagido a essa velocidade.
Carlisle estava pensando em Bella também.
Eu não previ que ela fosse ser tão boa para ele. Isso é inesperado. Talvez fosse para
acontecer. Talvez seja um propósito divino. Só que…
Ele imaginou Bella com a pele fria e olhos vermelho - sangue, e se afastou da imagem.
Sim. Só que. De fato. Porque que bem há em destruir uma coisa tão pura e adorável?
Adentrei com fúria na noite, depois de toda a alegria do entardec er ser destruída pelos seus pensamentos.
Edward merece ser feliz. É um direito dele . A ferocidade dos pensamentos de Carlisle me surpreenderam. Tem que existir uma maneira."


"Vá, Edward, ele me disse gentilmente. Eu deixarei o restante deles em segurança. Você deve voltar para Bella.
Era exatamente a coisa certa a dizer. O nome dela era a única distração que significava algo para mim agora.
Eu o deixei no carro e voltei correndo para Forks, em uma linha reta através da floresta adormecida. Levou menos tempo do que a primeira viagem de carro. Apenas poucos minutos depois eu escalei a parede da casa dela e deslizei a janela para fora do meu caminho.
Eu suspirei silenciosamente em alívio. Tudo estava como deveria. Bella estava a salvo em sua cama, sonhando, seus cabelos úmidos emaranhados como algas pelo travesseiro."

"Pensar no meu pai me fez suspirar - Carlisle me deu muito crédito. Eu gostaria de ser a pessoa que ele imaginava que eu fosse. Aquela pessoa, merecedora de felicidade, poderia esperar ser merecedor desta garota adormecida. Como as coisas seriam diferentes se eu fosse aquele Edward.
Enquanto eu ponderava isto, uma imagem estranha e indesejada preencheu minha mente."

"Nesta visão, eu não era a condenação de Bella; ela era minha recompensa.
Eu balancei minha cabeça com a fantasia do anjo inimaginável."

"E eu não tinha nenhum anjo. Eles eram reservados para os bons - para pessoas como Bella.
Então onde estaria o anjo dela no meio disso tudo? Quem estava tomando conta dela?
Eu ri silenciosamente, perplexo, enquanto realizava que nesse momento era eu quem estava cumprindo aquele papel.
Um anjo vampiro - havia uma boa distância entre as duas coisas.
Depois de cerca de meia hora, Bella relaxou. Sua respiração se tornou mais profunda e ela começou a murmurar. Eu sorri, satisfeito. Era uma pequena coisa, mas pelo menos ela estava dormindo mais confortavelmente esta noite, por eu estar aqui.
“Edward” ela sussurrou, e sorriu também.
Eu empurrei a tragédia de lado, por um momento, e me permiti ser feliz novamente."

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