A SAGA CREPÚSCULO

Esse blog é pra minha filha Lana Tyler, para que ela tenha sempre uma lembrança de uma fase super legal da vida dela...onde personagens de livros e filmes se transformam nos seus amores de verdade.
Ela ama a Saga Twilight e é totalmente Team Edward.
Tem fotos, trechos dos livros e fotos do Robert Pattinson que ela amaaaaaaaa.

Pesquisar este blog

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

LUA NOVA - EDWARD VAI EMBORA - CENA MAIS TRISTE DO FILME




Posted by Picasa

TRECHOS DO LIVRO LUA NOVA - CAPÍTULO 03 - O FIM

"Edward estava esperando por mim na escola, como sempre, mas ainda havia algo errado no seu rosto. Ainda havia alguma coisa enterrado nos seus olhos da qual eu não tinha certeza - e isso me assustava.
Eu não quis falar no assunto na noite passada, mas eu não tinha certeza se evitar falar no assunto seria pior.
Ele abriu minha porta pra mim.
- Como você se sente?
- Perfeita. - eu menti, sentindo dor quando o som da porta batendo ecoou na minha cabeça.
Nós andamos em silêncio, ele diminuiu seu passo pra alcançar a velocidade do meu."

"- Você vai aparecer hoje à noite? - Eu perguntei enquanto ele me acompanhava – silenciosamente - até a minha caminhonete. Ele sempre aparecia á noite.
- Mais tarde?
Me agradou que ele tenha parecido surpreso. - Eu tenho que trabalhar. Eu troquei meu horário com a Sra. Newton por ter faltado ontem.
- Oh. - ele murmurou.
- Mas você vai vir mais tarde quando eu estiver em casa, certo?
Eu odiava de repente não ter mais tanta certeza disso.
- Se você quer que eu vá.
- Eu sempre quero. - eu o lembrei, com talvez um pouco mais de intensidade do que a conversa requeria.
Eu esperei que ele fosse rir, ou sorrir, ou reagir de alguma forma ás minhas palavras.
- Tudo bem, então. - ele disse indiferente."

"O alivio que eu senti quando virei na minha rua e vi o carro prateado de Edward encostado na frente da minha casa, foi uma coisa dominante, precipitada. E me incomodou muito que eu tivesse que me sentir dessa forma.
Eu corri pra dentro, gritando antes que estivesse completamente dentro de casa.
- Pai? Edward?
Enquanto eu falava, eu podia ouvir o distinto tema musical do ESPN SportCenter vindo da sala de estar.
- Aqui. - Charlie chamou.
Eu pendurei meu casaco no prendedor e corri pelo corredor.
Edward estava na cadeira, meu pai no sofá. Ambos estavam com os olhos grudados na televisão. O foco era normal para o meu pai. Não muito pra Edward.
- Oi. - eu disse fracamente.
- Oi, Bella. - meu pai respondeu, seus olhos nem se mexeram. - Nós acabamos de comer pizza fria. Eu acho que ainda está na mesa.
- Ok.
Eu esperei na porta. Finalmente, Edward olhou pra mim com um sorriso educado. - Eu vou logo depois de você. - ele prometeu. Seus olhos voltaram para a televisão."

"Eu já estava com a câmera preparada quando virei quando no canto da parede, tentando pregar um susto. Eu
tinha certeza de que não tinha chance de pegar Edward de surpresa, mas ele não olhou pra cima. Eu senti um
breve arrepio frio como gelo fazer meu estômago revirar; eu ignorei isso e tirei a foto.
Os dois olharam pra mim nessa hora. Charlie fez uma careta. O rosto de Edward estava vazio, sem expressão.
- O que você está fazendo, Bella? - Charlie reclamou.
- Oh, vamos lá. - eu fingi sorrir enquanto me sentava no chão na frente do sofá onde Charlie estava. - Você sabe que a mamãe vai ligar em breve pra saber se eu estou usando os presentes. Eu tenho que começar a trabalhar antes que ela fique magoada comigo.
- Mas porque você está tirando fotos de mim? - ele reclamou.
- Porque você é muito lindo. - eu respondi, continuando calma. - E porque, já que você me comprou a câmera,
você tem a obrigação de estar no filme.
Ele murmurou alguma coisa que eu não entendi.
- Ei, Edward. - eu disse com uma indiferença admirável. - Tire uma de mim e do meu pai juntos.
Eu joguei a câmera na direção dele, cautelosamente evitando seus olhos, e me ajoelhei ao lado do braço do sofá, onde a cabeça de Charlie estava. Charlie suspirou.
- Você precisa sorrir, Bella. - Edward murmurou.
Eu fiz o meu melhor, e o flash disparou.
- Me deixe tirar uma de vocês crianças. - Charlie sugeriu. Eu sabia que ele só estava tentando sair da mira da
câmera.
Edward se levantou e suavemente o passou a câmera.
Eu fui ficar ao lado de Edward, e a posição pareceu formal e estranha pra mim. Ele colocou uma mão levemente no meu ombro, e eu coloquei meu braço seguramente ao redor da cintura dele. Eu queria olhar para o rosto dele, mas estava com medo.
- Sorria, Bella. - Charlie me lembrou de novo.
Eu respirei fundo e sorri. O flash me cegou."

"Ele chegou em casa antes de mim. Estava estacionado na vaga de Charlie quando eu parei na frente de casa.
Isso era um mau sinal.
Ele não pretendia ficar, então.
Eu balancei minha cabeça e respirei fundo, tentando acumular um pouco de coragem.
Ele saiu do carro quando saí da caminhonete, e veio me encontrar.
Ele se inclinou pra pegar meu livro e minha mochila de mim. Isso era normal. Mas ele jogou tudo de volta no banco. Isso não era normal.
- Venha caminhar comigo. - ele sugeriu numa voz sem emoção, pegando minha mão."

"Ele respirou fundo.
- Bella, nós estamos indo embora.
Eu respirei fundo também. Essa era uma opção aceitável. Eu pensei que estivesse preparada. Mas eu ainda tinha que perguntar.
- Porque agora? Outro ano...
- Bella, está na hora. Quanto tempo mais poderíamos ficar em Forks, afinal? Carlisle mal pode fingir que tem trinta
anos, e agora ele já está dizendo que tem trinta e três. Nós vamos ter que recomeçar tudo de novo em breve, de
qualquer jeito.
A resposta dele me confundiu. Eu pensei que o ponto de ir embora era deixar a família dele em paz. Porque nós tínhamos que ir se eles estavam indo embora? Eu o encarei, tentando entender o que ele estava dizendo.
Ele me encarou de volta friamente.
Com uma onda de náusea, eu percebi que não havia compreendido.
- Quando você diz nós... - eu sussurrei.
- Eu estou falando de minha família e de mim mesmo. - Cada palavra era separada e distinta.
Eu balancei minha cabeça pra frente e pra trás mecanicamente, tentando clareá-la. Ele esperou sem nenhum sinal de impaciência.
Levaram alguns minutos até que eu conseguisse responder.
- Tudo bem. - eu disse. - Eu vou com vocês.
- Você não pode, Bella. O lugar pra onde estamos indo...não é o lugar certo pra você.
- Onde você estiver é o lugar certo pra mim.
- Eu não sou bom pra você, Bella.
- Não seja ridículo. - eu queria parecer com raiva, mas só pareceu que eu estava implorando. - Você é a melhor parte da minha vida.
- Meu mundo não é pra você. - ele disse severamente."

"- Não! Isso é por causa da minha alma, não é? - eu gritei, furiosa, as palavras explodindo em mim - de alguma forma, isso pareceu uma súplica. - Carlisle me falou sobre isso, e eu não ligo, Edward. Eu não ligo! Você pode
ficar com minha alma. Eu não a quero sem você - ela já é sua!
Ele respirou fundo e encarou, sem ver nada, o chão por um momento. A boca dele se contorceu só um pouquinho.
Quando ele finalmente olhou pra cima, seus olhos estavam diferentes, mais duros - como se o ouro líquido tivesse virado sólido.
- Bella, eu não quero que você venha comigo. - Ele falou as palavras lentamente e precisamente, seus olhos frios no meu rosto, observando enquanto eu absorvia o que ele realmente queria dizer.
Houve uma pausa enquanto eu repetia as palavras na minha cabeça algumas vezes, analisando elas pra saber seu verdadeiro significado.
- Você...não...me quer? - Eu tentei as palavras, confusa pela forma como elas soavam, colocadas em ordem.
- Não.
Eu olhei, sem compreender, dentro dos olhos dele. Ele me encarou de volta sem se arrepender.
Seus olhos eram como topázio - duros e claros e muito profundos. Eu senti como se pudesse ver por dentro deles por milhas e milhas, e mesmo assim, ainda não conseguia alcançar o lugar onde encontraria a contradição de suas palavras.
- Bem, as coisas mudam. - Eu fiquei surpresa por como a minha voz soava calma e razoável. Devia ser porque eu estava tão entorpecida.
Eu não conseguia me dar conta do que ele estava me dizendo. Ainda não fazia nenhum sentido."

"- É claro que eu sempre amarei você... de certa forma. Mas o que aconteceu na noite passada me fez perceber que estava na hora de uma mudança. Porque eu estou...cansado de fingir ser uma pessoa que eu não sou, Bella.
Eu não sou humano. - Ele olhou de volta, e as formas geladas do seu rosto perfeito eram muito não humanas. - Eu deixei isso ir longe demais, lamento por isso.
- Não lamente. - minha voz era só um sussurro agora; a consciência estava começando a correr como ácido pelas
minhas veias. - Não faça isso.
Ele só olhou pra mim, e pude ver pelos seus olhos que minhas palavras estavam atrasadas demais. Ele já tinha feito.
- Você não é boa pra mim, Bella. - ele contornou suas palavras anteriores, então eu não tinha como argumentar.
Eu sabia muito bem que não era boa pra ele."

"- Eu gostaria de te pedir um favor, porém, se não for pedir demais. - ele disse.
Eu imagino o que ele viu no meu rosto, porque alguma coisa passou pelo rosto dele em resposta. Mas antes que eu conseguisse identificar o que era, ele recompôs o rosto na mesma máscara serena de antes.
- Qualquer coisa. - eu prometi, minha voz estava levemente mais forte.
Enquanto eu observava, seus olhos congelados se derreteram.
O dourado ficou líquido de novo, derretido, queimando os meus com uma intensidade dominante.
- Não faça nada perigoso ou estúpido. - ele ordenou, não mais imparcial. - Você entendeu o que eu disse?
Eu balancei a cabeça sem saída.
Seus olhos se esfriaram, a distância retornou. - Eu estou pensando em Charlie, é claro. Ele precisa de você. Tome conta de si mesma - por ele.
Eu afirmei com a cabeça de novo. - Eu vou. - eu sussurrei.
Ele pareceu relaxar só um pouco.
- E eu te farei uma promessa em retorno. - ele disse. - Prometo que essa será a última vez que você vai me ver.
Eu não vou voltar. Eu não vou te envolver em nada assim novamente. Você pode seguir a sua vida sem mais nenhuma interferência da minha parte. Será como se eu nem existisse.
Meus joelhos devem ter começado a tremer, porque de repente as árvores estavam crescendo. Eu podia ouvir o sangue pulsando mais rápido que o normal atrás das minhas orelhas. A voz dele soou muito distante.
Ele sorriu gentilmente. - Não se preocupe. Você é humana - sua memória é como uma peneira. O tempo curas as feridas para as pessoas da sua espécie.
- E as suas memórias? - eu perguntei. Parecia que havia algo enfiado na minha garganta, como se eu estivesse
sufocando.
- Bem... - ele hesitou por um breve segundo - ...Eu não vou esquecer. Mas a minha espécie...nós nos distraímos muito facilmente.
Ele sorriu; o sorriso era tranqüilo e não tocou seus olhos.
Ele deu um passo se distanciando de mim. - Isso é tudo, eu suponho. Nós não vamos te incomodar de novo."

"- Adeus, Bella. - ele disse na mesma voz calma, pacífica.
- Espere. - eu sufoquei depois das palavras, me inclinando pra ele, esperando que minhas pernas mortas pudessem me levar em frente.
Eu pensei que ele estava se inclinando pra mim também. Mas as mãos geladas dele agarraram minha cintura e se colaram nos meus lados. Ele se abaixou, e colou seus lábios muito rapidamente na minha testa pelo mais breve segundo.
Meus olhos se fecharam.
- Cuide-se. - ele respirou, frio contra a minha pele.
Houve uma leve brisa sobrenatural. Meus olhos se abriram. As folhas das árvores menores tremiam com o vento gentil da sua passagem.
Ele havia ido embora."

Nenhum comentário:

Postar um comentário