A SAGA CREPÚSCULO

Esse blog é pra minha filha Lana Tyler, para que ela tenha sempre uma lembrança de uma fase super legal da vida dela...onde personagens de livros e filmes se transformam nos seus amores de verdade.
Ela ama a Saga Twilight e é totalmente Team Edward.
Tem fotos, trechos dos livros e fotos do Robert Pattinson que ela amaaaaaaaa.

Pesquisar este blog

sábado, 26 de dezembro de 2009

LUA NOVA - BELLA ESCUTA A VOZ DE EDWARD


Posted by Picasa

 TRECHOS DO LIVRO LUA NOVA - CAPÍTULO 04

"Alguma coisa familiar pulsou nas minhas veias.
Adrenalina, eu me dei conta, que há muito tempo estava ausente do meu sistema, fazendo o meu pulso bater
mais rápido, e lutando contra a falta de sensações. Isso era estranho - porque a adrenalina quando não havia
nenhum medo por perto? Era quase como um eco da última vez que eu estive assim, numa rua escura em Port Angeles com estranhos."

"- Bella, você não pode entrar num bar! - ela assobiou.
- Eu não vou entrar. - eu disse ausentemente, tirando a mão dela de mim. - Eu só quero ver uma coisa...
- Você está louca? - ela sussurrou. - Você é uma suicida?
Essa pergunta me chamou a atenção, e meus olhos se focaram nela."

"E eu havia feito uma promessa de não fazer nada estúpido ou sem pensar. Por todas essas razões, eu ainda
estava respirando.
Lembrando-me dessa promessa, senti uma pontada de culpa.
Mas isso que eu estava fazendo agora não contava de verdade. Não era como se eu estivesse passando uma
navalha nos pulsos."

"Eu me virei de costas pra ela, de volta pra os homens que estavam olhando pra nós com olhos divertidos,
curiosos.
- Bella, pare com isso agora!
Meus músculos se travaram, me congelando onde eu estava. Porque não era a voz de Jéssica que me repreendia agora.
Era uma voz furiosa, uma voz familiar, uma voz linda - macia como veludo mesmos estando irritada.
Era a voz dele - eu era excepcionalmente cuidadosa pra não pensar no nome dele - e eu estava surpresa de ver que o som dela não fez meus joelhos fraquejarem, me derrubando no pavimento com a tortura da perda.
Mas não havia dor, nenhum pouco."




"- Volte pra Jéssica. - a amável voz ordenou, ainda com raiva. - Você prometeu, nada estúpido.
Eu estava sozinha. Jéssica estava a alguns metros de distância de mim me olhando com olhos assustados.
Contra a parede, os estranhos observavam, confusos, imaginando o que eu estava fazendo, ficando em pé sem me mexer no meio da rua."

"- Mantenha sua promessa. - A voz estava desaparecendo, como se eu estivesse baixando o volume de um rádio.
Eu comecei a suspeitar que estava tendo algum tipo de alucinação. Desencadeada, sem dúvida, pela memória - o dejá vu, a estranha familiaridade da situação.
Eu corri as possibilidades rapidamente na minha cabeça.
Opção um: eu estava louca. Esse era um termo apropriado pra pessoas que costumam ouvir vozes em suas
cabeças."

"A coisa inteligente a fazer seria correr desses pensamentos potencialmente - e certamente mentalmente instáveis - destrutivos.
Seria burrice encorajar essas alucinações.
Mas a voz estava desaparecendo.
Eu dei outro passo em frente, testando.
- Bella, vire-se. - ele rosnou.
Eu suspirei aliviada. A raiva era o que eu queria ouvir - uma evidência falsa, fabricada, de que ele se importava, um presente duvidoso do meu subconsciente."

"- Oi. - um dos homens chamou, seu tom era confiante e um pouco sarcástico. Ele era gordinho e cabeludo, e tinha uma postura de quem se achava realmente muito bonito. Eu não podia dizer se ele era ou não. Eu estava lesada.
A voz na minha cabeça respondeu com um rosnado notável. Eu sorri, e o homem confiante achou que eu o estava encorajando.
- Eu posso te ajudar com alguma coisa? Você parece perdida. - Ele sorriu e piscou.
Eu pisei cuidadosamente na sarjeta, a água corrente era preta na escuridão.
- Não. Eu não estou perdida."

"Eu esperei a entorpecência voltar, ou a dor. Porque a dor devia estar vindo. Eu quebrei minhas próprias regras. Ao invés de me esconder das memórias, eu andei em frente e as cumprimentei. Eu tinha ouvido a voz dele, tão claramente, na minha cabeça. Isso ia me custar caro, eu tinha certeza. Especialmente se eu não podia convocar a neblina pra me proteger. Eu me senti muito alerta, e isso me assustou.
Mas o alívio ainda era a sensação mais forte no meu corpo - alívio que aquilo tenha vindo do íntimo do meu ser.
Mesmo eu lutando pra não pensar nele, eu não lutava pra esquecê-lo. Eu tive medo que - tarde da noite, quando a exaustão pela falta de sono quebrasse minhas defesas - que eu acabasse me dando por vencida. Eu tive medo que minha mente fosse como uma peneira, e que algum dia eu não lembrasse mais a cor exata dos seus olhos, a sensação do toque da pele fria dele, ou da textura da voz dele.
Eu podia não pensar nisso, mas eu precisava me lembrar disso.
Porque só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar pra ser capaz de viver - eu precisava saber que ele
existia. Isso era tudo.
Tudo mais podia ser suportado. Contanto que ele existisse."


Nenhum comentário:

Postar um comentário