A SAGA CREPÚSCULO

Esse blog é pra minha filha Lana Tyler, para que ela tenha sempre uma lembrança de uma fase super legal da vida dela...onde personagens de livros e filmes se transformam nos seus amores de verdade.
Ela ama a Saga Twilight e é totalmente Team Edward.
Tem fotos, trechos dos livros e fotos do Robert Pattinson que ela amaaaaaaaa.

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

LUA NOVA - BELLA SANGRANDO NA CASA DOS CULLEN






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TRECHOS DO LIVRO LUA NOVA - CAPÍTULO 02

"Carlisle foi o único que permaneceu calmo. Séculos de experiência nas salas de emergência ficavam evidentes na sua voz calma, autoritária.
- Emmett, Rose, tirem Jasper daqui.
Sem sorrir pela primeira vez, Emmett balançou a cabeça. - Vamos lá, Jasper.
Jasper lutou contra o aperto inquebrável de Emmett, se debatendo, avançando na direção do irmão com os dentes à amostra, os olhos ainda fora de si.
O rosto de Edward estava mais branco que papel quando ele se arrastou pra se curvar sobre mim, numa postura claramente defensiva.
Um rugido baixo de advertência escapou por entre seus dentes trincados. Eu podia perceber que ele não estava respirando."

"- Bella. - Carlisle disse levemente. - Você quer que eu te leve até o hospital, ou você prefere que eu cuide disso
aqui?
- Aqui, por favor. - eu sussurrei. Se ele me levasse pra o hospital, não ia ter como esconder de Charlie.
- Eu vou pegar sua maleta. - Alice disse.
- Vamos levá-la para a mesa da cozinha. - Carlisle disse pra Edward.
Edward me levantou sem esforço, enquanto Carlisle mantinha a pressão firme no meu braço.
- Como você está, Bella? - Carlisle me perguntou.
- Eu estou bem. - minha voz estava razoavelmente firme, o que me deixou contente.
O rosto de Edward parecia pedra.
Alice estava lá. A maleta de Carlisle já estava sobre a mesa, uma mesa pequena mas brilhante com uma luz
plugada na parede. Edward me sentou gentilmente na cadeira, e Carlisle puxou outra. Ele começou a trabalhar imediatamente.
Edward ficou ao meu lado, ainda me protegendo, ainda sem respirar.
- Vai, Edward. - eu suspirei.
- Eu agüento. - ele insistiu. Mas a mandíbula dele estava rígida; seus olhos queimavam com a intensidade da sede que ele sentia e que ele lutava, que era muito pior pra ele do que para os outros.
- Você não precisa ser um herói. - eu disse. - Carlisle pode cuidar de mim sem sua ajuda. Vá tomar um ar fresco.
Eu gemi quando Carlisle fez alguma coisa no meu braço que doeu como uma picada.
- Eu fico. - ele disse.
- Porque você é tão masoquista? - eu murmurei.
Carlisle decidiu interceder. - Edward, você deve encontrar Jasper antes que ele vá longe demais, e eu duvido que ele vá ouvir alguém que não seja você agora.
- Sim. - eu disse ansiosamente. - Vá encontrar Jasper."

"- Bom, já foram todos. - eu suspirei. - Eu posso limpar uma sala, pelo menos.
- Não é culpa sua. - Carlisle me confortou com uma risada. - Poderia acontecer com qualquer um.
- Poderia. - eu repeti. - Mas geralmente só acontece comigo.
Ele riu de novo.
Sua calma relaxada era ainda mais incrível em contraste com a reação dos outros. Eu não consegui achar nem um traço de ansiedade nos olhos dele. Ele trabalhava com movimentos rápidos, certeiros."

"- Como é que você consegue fazer isso? - eu quis saber. - Até Alice e Esme... - eu parei, balançando minha cabeça em dúvida. Apesar do resto da família também ter desistido da tradicional dieta dos vampiros tão absolutamente quanto Carlisle, ele era o único que podia sentir o cheiro de sangue sem sofrer com a intensa
tentação.
Claramente, isso era muito mais difícil do que ele queria fazer parecer.
- Anos e anos de prática. - ele me disse. - Eu quase não sinto mais o cheiro."

"Pra mim não fazia sentido - os anos de luta e negação que ele deve ter passado até alcançar o ponto que ele conseguiria lidar com isso tão facilmente. Além do mais, eu queria manter ele falando; a conversa mantinha minha cabeça longe da sensação de enjôo do meu estômago.
Seus olhos escuros estavam calmos e pensativos enquanto ele falava.
- Hmm. O que eu gosto mais é quando minhas...habilidades adquiridas me deixam salvar uma pessoa que poderia
estar perdida. É bom saber que, graças ao que eu faço, a vida de algumas pessoas é melhor porque eu existo.
Até o cheiro do sangue é uma ferramenta que me ajuda às vezes. - Um dos lados da boca dele se levantou num meio sorriso.
Eu pensei nisso enquanto ele me cutucava, pra ter certeza que todos os cacos do meu braço haviam saído. Então ele procurou na sua maleta por outras ferramentas, e eu tentei não reparar na agulha e na linha.
- Você dá muito duro pra tentar se redimir de uma coisa que nunca foi culpa sua. - eu sugeri enquanto outro tipo de picada começou a puxar os cantos da minha pele. - O que eu quero dizer é, você não pediu por isso. Você não escolheu esse tipo de vida, e mesmo assim você tem que trabalhar tão duro pra ser bom.
- Eu não acho que esteja me redimindo por nada. - ele discordou suavemente. - Como tudo na vida, eu só tive que
escolher o que fazer com o que me foi dado."

"- Eu sei que tudo isso parece bizarro, especialmente vindo de um vampiro. - Ele sorria, sabendo que o uso da palavra sempre acabava me chocando. - Mas eu espero que haja um sentido nessa vida, mesmo pra nós. É um longo período, eu admito. - ele continuou num tom desinteressado. - De todas as formas, estamos decididamente
amaldiçoados. Mas eu espero, talvez inutilmente, que nós ganhemos alguma espécie de crédito por tentar.
- Eu não acho que isso é inútil. - eu murmurei. Eu não conseguia imaginar, todo mundo incluído, alguém que não ficasse impressionado com Carlisle. Além do mais, o único tipo de paraíso que eu iria apreciar tinha que incluir Edward. - Eu não acho que as outras pessoas achariam também.
- Na verdade, você é a primeira a concordar comigo.
- Os outros não acham o mesmo? - eu perguntei, surpresa, pensando em uma pessoa em particular.
Carlisle adivinhou a direção dos meus pensamentos de novo.
- Edward concorda comigo em um ponto. Deus e o paraíso existem...e o inferno também. Mas ele não acredita em uma outra vida pra o nosso tipo. - Carlisle falava com uma voz muito suave; ele olhava pela grande janela em cima da pia, olhando para a escuridão. - Entenda, ele acha que somos almas perdidas.
Imediatamente eu pensei nas palavras de Edward nessa tarde: a não ser que você queira morrer - ou o que quer que seja que nós fazemos.
Uma pequena lâmpada estalou na minha cabeça.
- Esse é o problema real, não é? - eu adivinhei. - É por isso que ele está sendo tão difícil em relação a mim. Carlisle falou vagarosamente. - Eu olho para o meu...filho.
Sua força, sua bondade, seu brilho que esplandece por fora dele - e isso só enche aquela esperança, aquela fé, mais do que nunca. Como poderia não haver algo mais para alguém como Edward?
Eu afirmei com a cabeça, concordando fervorosamente.
- Mas se eu acreditasse no que ele acredita... - ele olhou pra baixo pra mim com olhos insondáveis. - Se você acreditasse no que ele acredita. Você poderia tirar a alma dele?
O jeito como ele colocou a frase obstruiu minha resposta."

"- É minha escolha. - eu insisti.
- E dele também. - Ele levantou a mão quando viu que eu estava disposta a discutir. - Ele será responsável por
fazer isso com você.
- Ele não é o único que pode fazer isso. - eu olhei pra Carlisle sugestivamente.
Ele riu, abruptamente suavizando o humor. - Oh, não! Você vai ter que acertar isso com ele. - Mas então ele suspirou. - É dessa parte que eu nunca tenho certeza. Eu acho, na maioria das maneiras, que eu fiz o melhor com o que eu tinha. Mas será que foi certo impor os outros a esse tipo de vida? Eu não consigo decidir.
Eu não respondi. Imaginei como minha vida seria se Carlisle tivesse resistido a tentação de viver um vida menos solitária...e tremi."

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