A SAGA CREPÚSCULO

Esse blog é pra minha filha Lana Tyler, para que ela tenha sempre uma lembrança de uma fase super legal da vida dela...onde personagens de livros e filmes se transformam nos seus amores de verdade.
Ela ama a Saga Twilight e é totalmente Team Edward.
Tem fotos, trechos dos livros e fotos do Robert Pattinson que ela amaaaaaaaa.

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CREPÚSCULO - JAMES MORDE BELLA








Posted by Picasa



TRECHOS DO LIVRO CREPÚSCULO - CAPÍTULO 22

"Além da dor da minha perna, eu sentí o rasgo do vidro na minha cabeça onde ele
entrou. Então, uma umidade quente começou a se espalhar no meu cabelo com uma
velocidade alarmante. Eu podia sentir ela inundar o ombro da minha camisa, podia
ouví-la pingando no chão de madeira. O cheiro dela fez meu estômago revirar.
Apesar da náusea e do enjôo eu ví algo que me deu uma repentina, final ponta de
esperança. Seus olhos meramente intencionados antes, agora queimavam com uma
necessidade incontrolável. O sangue - espalhando o vermelho na minha blusa branca,
formando rapidamente uma poça no chão - estava deixando ele louco de sede. Não
importava o quanto as intenções fossem originais, ele não poderia continuar com isso
por muito tempo.
Que seja rápido agora, era tudo o que eu podia esperar enquanto o fluxo de sangue
que saia da minha cabeça levava minha consciência com ele. Meus olhos estavam se
fechando.
Eu ouvi, como se estivesse embaixo da água, o rosno final do caçador. Eu podia ver,
através dos longos túneis em que meus olhos haviam se transformado, a figura escura
dele vindo na minha direção. Como meu esforço final, eu levantei miha mão num gesto
instintivo pra proteger meu rosto. Meus olhos se fecharam e eu flutuei."

LIVRO CREPÚSCULO - CAPITULO 23 - O ANJO

"Enquanto eu flutuava, eu sonhei.
Onde eu flutuava, embaixo de uam água escura, eu ouvi o som mais feliz que minha
mente poderia imaginar -tão lindo, tão animador, quanto era horrível. Era um outro
rosnado; um rosnado mais profundo, mais selvagem que estava cheio de fúria.
Eu fiu trazida de volta, quase á superfície, por uma dor pulsante na minha mão meio
levantada, mas eu não consegui achar o caminho o suficiente pra abrir os olhos.
E então eu sabia que estava morta.
Porque, pela água pesada, eu ouvi o som de um anjo chamando meu nome, me
chamando para o único céu que eu queria.
"Ah, não, Bella, não!", a voz do anjo chorava horrorizada."

""Bella, por favor! Bella, me ouça, por favor, por favor, Bella, por favor!", ele implorou.
Sim, eu queria dizer. Qualquer coisa. Mas eu não conseguia encontrar meus lábios.
"Carlisle!", o anjo chamou, agonia na sua voz perfeita. "Bella, Bella, ah, não, por favor,
não, não!" E o anjo chorava sem lágrimas, soluços despedaçados.
Um anjo não deveria chorar, era errado. Eu tentei encontrá-lo, dizê-lo que estava tudo
bem, mas a água era profunda demais, estava me pressionando, e eu não podia
respirar.
Ouve um ponto pressionado na minha cabeça. Doeu. Então, quando a dor quebrou a
escuridão chegando até mim, outras dores vieram, dores mais fortes. Eu chorei,
ofegante, quebrando o caminho pela escuridão.
"Bella!", o anjo chamou.
"Ela perdeu algum sangue, mas o corte na cabeça não é fundo", uma voz calma me
informou. "Cuidado com a perna dela, está quebrada".
Um rugido de raiva ficou estrangulado no lábios do meu anjo."

"Alguém estava me queimando.
"Edward", eu tentei dizer pra ele,mas minha voz estava muito pesada e lenta. Nem eu
conseguia me entender.
"Bella, você vai ficar bem. Você pode me ouvir, Bella? Eu te amo."
"Edward", eu tentei de novo. Minha voz estava um pouco mais clara.
"Sim, eu estou aqui"
"Está doendo", eu solucei.
"Eu sei, Bella, eu sei" - então na outra direção, angustiado- "Você não pode fazer
nada?""

"A voz dele estava amedrontada. "Bella?"
"O fogo! Alguém apague o fogo!", eu gritei enquanto ele me queimava.
"Carlisle! A mão dela!"
"Ele mordeu ela", a voz de Carlisle não estava mais calma, estava pasma.
Eu ouví Edward prender o fôlego, horrorizado.
"Edward, você tem que fazer isso". Era a voz de Alice, perto da minha cabeça. Dedos
frios limparam a umidade dos meus olhos.
"Não!", ele berrou.
"Pode haver uma chance", Carlisle disse.
"O que?", Edward implorou.
"Veja se consegue sugar o veneno pra fora. A ferida ainda está limpa". Enquanto
Carlisle falava, eu podia sentir uma pressão maior na minha cabeça, alguma coisa
cutucando e puxando o meu couro cabeludo. A dor que isso causava estava perdida na
dor do fogo.
"Isso vai funcionar?", a voz de Alice estava tensa.
"Eu não sei", Carlisle disse. "Mas temos que nos apressar".
"Carlisle, eu", Edward hesitou. "Eu não sei se consigo fazer isso".
Havia agonia na sua linda voz de novo.
"A decisão é sua, Edward, de qualquer forma. Eu não posso ajudá-lo. Eu preciso fazer
esse sangramento parar aqui, se nós vamos tirar sangue da mão dela".
Eu me estorci na dor da tortura insuportável, o movimento fazendo a dor da minha
perna queimar intensamente.
"Edward!", eu gritei. Eu me dei conta de que meus olhos estavam fechados de novo.
Eu abri eles, desesperada para achar o rosto dele. E eu o encontrei. Finalmente eu
conseguia ver o seu rosto perfeito, olhando pra mim, contorcido numa máscara de
indecisão e dor.
"Alice, me dê alguma coisa para parar a perna dela!", Carlisle estava curvado sobre
mim, trabalhando na minha cabeça. "Edward, você precisa fazer isso agora, ou então
será tarde demais".
O rosto de Edward estava cansado. Eu observei enquanto a dúvida dos seus olhos era
subitamente trocada por uam determinação gritante. A mandíbula dele se apertou. Eu
senti seus dedos frios, fortes, na minha mão que estava queimando, ele colocou ela no
lugar. Então sua cabeça se inclinou sobre ela, e os lábios frios dele se pressionaram na
minha pele.
Primeiro a dor foi pior. Eu gritei e me contorci contra as mãos geladas que me
seguravam no lugar. Eu ouví avoz de Alice tentando me acalmar. Alguma coisa pesada
segurava minha perna no chão, e Carlisle segurava minha cabeça presa no vão do seu
braço de pedra.
Então, lentamente, minhas estorções se acalmaram enquanto minha mão ia ficando
mais e mais entorpecida. O fogo estava diminuindo, se concentrando em um pequeno
ponto.
Eu senti minha consciência sumindo enquanto a dor diminuia. Eu estava com medo de
cair nas águas escuras de novo, com medo de perdê-lo na escuridão.
"Edward", eu tentei dizer, mas eu não conseguia ouvir minha voz. Eles podiam me
ouvir.
"Ele está bem aqui, Bella".
"Fique, Edward, fique comigo..."
"Eu vou". A voz dele estava tensa, mas de alguma forma triumfante.
Eu suspirei contente.
O fogo havia desaparecido, as outras dores estavam adormecidas, vazando pelo meu
corpo.
"Está tudo fora?", Carlisle perguntou de algum lugar distante.
"O sangue dela está limpo", Edward disse baixinho. "Eu pude sentir o gosto da
morfina".
"Bella?", Carlisle me chamou.
Eu tentei responder. "Mmmmmmmm?"
"O fogo foi embora?"
"Sim", eu suspirei. "Obrigada, Edward".
"Eu te amo.", ele respondeu.
"Eu sei", eu respirei, cansada demais.
Eu ouví o meu som favorito no mundo inteiro: a risada baixinha de Edward, fraca de
alivio."

""É hora de mover ela", Carlisle disse.
"Não, eu quero dormir", eu reclamei.
"Você pode dormir, meu bem, eu vou carregar você", Edward me confortou.
E eu estava nos braços dele, embalada no peito dele - flutuando, toda a dor havia
desaparecido.
"Durma agora, Bella", foram suas últimas palavras que eu ouvi."

LIVRO CREPÚSCULO - CAPÍTULO 24 - UM IMPASSE

"Minhas mãos estavam completamente deformadas com tubos claros, e alguma coisa
estava amarrada cruzando meu rosto, embaixo do meu nariz. Eu levantei minha mão
para tirar aquilo.
"Não, não faça." E dedos frios alcançaram minha mão.
"Edward?" Eu virei minha cabeça vagarozamente, e seu delicado rosto estava apenas à
uma polegada do meu, seu queixo apoiado na beira da minha grade. Eu percebi que
eu estava viva, dessa vez com agradecimento e sublimidade. "Oh, Edward. Eu sinto
muito!"
"Shhhh," ele me silenciou. "Tudo está bem agora."
"O que aconteceu?" Eu não conseguia lembrar perfeitamente, e minha meste se
rebelava contra mim enquanto eu tentava relembrar.
"Eu quase cheguei tarde demais. Eu podia ter chegado tarde demais," ele sussurrou,
sua voz atormentada.
"Eu fui tão estúpida, Edward. Eu achei que ele estava com minha mãe."
"Ele enganou a todos nós.""

""Alice ligou para eles. Renée está aqui - bem, aqui no hospital. Ela está comendo
alguma coisa nesse momento."
"Ela está aqui?" Eu tentei sentar, mas o giro da minha cabeça ficou mais rápido, e sua
mão me empurrou gentilmente para o travasseiro.
"Ele vai estar de volta logo," ele prometeu. "E você tem que ficar tranqüila."
"Mas o que você disse a ela?" Eu entrei em pânico. Eu não queria ficar tranquila. Minha
mãe estava lá e eu estava me recuperando do ataque de um vampiro. "Porque você
disse a ela que eu estou aqui?"
"Você caiu por dois andares de uma escada e por uma janela." Ele pausou. "Você tem
que admitir, isso podia ter acontecido.""

""Sinto muito," Eu me desculpei.
Ele levantou seus olhos para o teto. "De todas as coisas para se desculpar."
"Pelo que eu devia me desculpar?"
"Por chegar muito perto de ficar pra longe de mim pra sempre"
"Sinto muito" Eu me desculpei novamente.
"Eu sei porque você fez isso." Sua voz era reconfortante. "Era ainda irracional, é claro.
Você deveria ter me esperado, deveria ter me contado."
"Você não me deixaria ter ido."
"Não," ele concordou em um tom amargo, "Eu não deixaria.""

""O que aconteceu com James?"
"Depois que eu o separei de você, Emmet e Jasper tomaram conta dele." Havia uma
feroz conotação de pesar em sua voz.
Isso me confundiu. "Eu não vi Emmet e Jasper lá."
"Eles tiveram que sair do quarto... tinha muito sangue."
"Mas você ficou."
"Sim, eu fiquei."
"E Alice, e Carlisle..." Eu falei curiosa.
"Eles também te amam, você sabe.""

""Ugh", eu estremecí.
"O que foi?", ele perguntou ansiosamente - distraído, mas não o suficiente. A
escuridão não abandonou os olhos dele completamente.
"Agulhas", eu expliquei, desviando o olhar daquela que estava na minha mão. Eu me
concentrei nos ladrilhos do teto e tentei respirar fundo a despeito da dor nas minhas
costelas.
"Medo de agulhas", ele murmurou pra si mesmo por baixo do fôlego, balançando a
cabeça. "Oh, um vampiro sádico, tentando torturar ela até a morte, claro, sem
problema, ela corre pra encontrá-lo. Um tubo na mão, por outro lado..."
Eu revirei meus olhos. Eu fiquei satisfeita de ver que pelo menos isso não doia. Eu
decidí mudar de assunto.
"Porque você está aqui?", eu perguntei.
Ele olhou pra mim, primeiro a confusão depois a dor tocou os olhos dele. As
sobrancelhas dele ficaram juntas quando ele fez uma careta.
"Você quer que eu vá embora?"
"Não!", eu protestei, horrorizada pelo pensamento. "Não, eu quis dizer, porque minha
mãe acha que você está aqui? Eu preciso lembrar da história direitinho pra quando ela
voltar".
"Oh",ele disse, e a testa dele se suavizou num mármore de novo. "Eu vim pra Phoenix
pra colocar algum senso na sua cabeça, pra te convencer a voltar pra Forks". Os olhos
dele eram tão intensos e tão sinceros, que eu mesma quase acreditei nele. "Você
concordou em me ver e foi dirigindo até o hotel onde eu estava com Carlisle e Alice - é
claro de que estava aqui com a supervisão de meu pai", ele inseriu virtuosamente,
"Mas você tropeçou nas escadas á caminho do meu quarto e... bem, você já sabe o
resto. Porém, você não precisa lembrar dos detalhes;você tem uma desculpa muito boa pra não se lembrar dos detalhes mais importantes".
Eu pensei nisso por um momento. "Tem algumas falhas nessa história. Como nenhuma
janela quebrada".

"Ele se inclinou; o barulho do bipe acelerou selvagemente antes mesmo que seus lábios
me tocassem. Mas quando me tocaram, mesmo que com a mais leve pressão, o bipe
parou completamente.
Ele pulou pra trás abruptamente, sua expressão ansiosa se tornando de alívio
enquanto o monitor reportava meu coração voltando a bater.
"Parece que eu vou ter que ser mais cuidadoso com você do que o normal".
Ele fez uma careta.
"Eu não terminei de beijar você", eu reclamei. "Não me faça ter que ir até aí".
Ele sorriu largamente, e se inclinou pra pressionar seus lábios gentilmente nos meus. O
monitor ficou louco. Mas então seus lábios se esticaram. Ele se afastou.
"Eu acho que estou ouvindo sua mãe", ele disse, sorrindo largamente de novo.
"Não me deixe", eu chorei, uma sensação irracional de pânico passando por mim. Eu
não podia deixá-lo ir - ele podia desaparecer de novo.
Ele leu o terror nos meus olhos por um breve segundo. "Eu não vou", ele prometeu
solenemente, e então sorriu. "Eu vou tirar uma soneca".
Ele saiu da cadeira de plástico ao meu lado e foi para um sofá de couro falso azulturquesa
reclinável que havia no pá da cama, inclinando ele pra trás, e fechando seus
olhos.
Ele ficou perfeitamente imóvel.
"Não esqueça de respirar", eu sussurrei sarcasticamente. Ele respirou fundo, os olhos
ainda fechados."

"A porta abriu um pouquinho, e ela observou pela abertura.
"Mãe!", eu sussurrei, minha voz cheia de amor e alívio.
Ela olhou para a figura imóvel de Edward no sofá reclinável, e foi na ponta dos pés até
minha cama.
"Ele não vai embora nunca, não é?", ela murmurou pra sí mesma.
"Mãe, eu estou tão feliz de ver você!"
Ela se inclinou pra me abraçar gentilmente, e eu senti lágrimas quentes rolando nas
bochechas dela.
"Bella, eu estava tão chateada!"
"Me desculpe, mãe. Mas vai ficar tudo bem agora, está tudo bem". Eu confortei ela.
"Eu estou feliz só por ver seus olhos abertos", ela sentou na borda da cama.
De repente eu me dei conta de que não sabia quando era. "Por quanto tempo eu fiquei
fechada?"
"É sexta, querida, você esteve fora por algum tempo"."

""Você teve sorte porque o Dr. Cullen estava lá. Ele é um homem muito legal... porém
novo demais. E ele parece mais um modelo do que um médico..."
"Você conheceu Carlisle?"
"E a irmã de Edward. Ela é uma garota adorável".
"Ela é", eu concordei sinceramente.
Ela olhou por cima do ombro para Edward, que ainda estava com oe olhos fechados no
sofá.
"Você não me contou que tinha tão bons amigos em Forks".
Eu bajulei e então gemí.
"O que dói?", ela perguntou ansiosamente, se virando pra mim de novo. Os olhos de
Edward vieram na minha direção.
"Eu estou bem", eu assegurei aos dois. "Eu só tenho que lembrar de não me mexer".
Ele voltou á sua sonora soneca."

""Phil conseguiu um contrato?", eu adivinhei.
"Sim! Como você adivinhou! Os Suns, dá pra acreditar?"
"Isso é ótimo, mãe", eu disse com todo o entusiasmo que pude, apesar de não ter a
mínima idéia de quem ela estava falando.
"E você vai gostar tanto de Jacksonsville", ela esguichava enquanto eu olhava
vagamente pra ela. "Eu fiquei um pouco preocupada quando Phil começou a falar de
Akron, com toda aquela neve e tudo mais, porque você sabe que eu odeio o frio, mas
Jacksonsville! É sempre ensolarado, e a umidade não étão ruim assim. Nós achamos a
casa mais fofa, amarela, com a ornamentação branca, e com uma entrada como a dos
filmes antigos, e um enorme carvalho, e é só a alguns minutos do oceano, e você terá
seu próprio banheiro-"
"Espere, mãe", eu interrompí. Edward ainda estava com os olhos fechados, mas estava
tenso demais pra fingir que estava adormecido.
"Do que é que você tá falando? Eu não vou para a Flórida. Eu vivo em Forks".
"Mas você não tem que viver mais, sua boba", ela riu. "Phil vai conseguir ficar mais
parado agora... nós falamos muito sobre isso, e o que eu vou fazer é deixar de ir a
alguns jogos, metade do tempo com ele, metade do tempo com você".
"Mãe", eu hesitei, imaginando o melhor jeito de ser diplomática sobre isso. "Eu quero
viver em Forks."

""Bella, querida, você odeia Forks", ela me lembrou.
"Não é tão ruim assim".
Ela fez uma careta olhando pra frente e pra trás entre Edward e eu, dessa vez muito
deliberadamente.
"É esse garoto?", ela sussurrou.
Eu abri minha boca para mentir, mas os olhos dela estavam me analisando, e eu sabia
que ela veria além da mentira.
"Ele é parte disso", eu admiti. Eu não precisava contar qual era o tamanho da parte.
"Então, você teve uma chance de conversar com Edward?", eu perguntei.
"Sim", ela hesitou olhando para a sua forma perfeitamente imóvel. "E eu quero falar
com você sobre isso".
Uh-oh. "Sobre o que?", eu perguntei.
"Eu acho que esse garoto está apaixonado por você", ela acusou, mantendo a voz
baixa.
"Eu também acho que sim", eu confiei.
"E como você se sente em relação a ele?" Ela escondeu muito mal a curiosidade na voz
dela.
Eu suspirei, desviando o olhar. Não importava o quanto eu amasse minha mãe, essa
não era uma conversa que eu queria ter com ela.
"Eu estou louca por ele". Aí - isso parece com algo que uma adolescente diria sobre o
primeiro namorado dela.
"Bem, ele parece muito legal, e, minha nossa, ele é incrivelmente lindo, mas você é
tão jovem, Bella...", a voz dela estava incerta; até onde eu podia lembrar, essa era a primeira vez desde que eu tinha oito anos que eu ouví alguma coisa aproximada de
autoridade materna. Eu reconheci aquele tom razoável mas firme que nós tinhamos
nas nossas conversas sobre homens."

""Como foi a sua soneca?", eu perguntei.
"Interessante", os olhos dele estreitaram.
"O que?"
Ele olhou pra baixo enquanto falava. "Eu estou surpreso. Eu pensei que a Flórida... e a
sua mãe... bem, eu pensei que isso era tudo o que você podia querer".
Eu olhei pra ele sem compreender. "Mas você ficaria preso o dia inteiro em casa na
Flórida. E você só poderia sair durante a noite, como um vampiro de verdade".
Ela quase sorriu, mas não exatamente. E o rosto dele estava grave.
"Eu ficaria em Forks, Bella. Ou algum lugar assim", ele explicou.
"Algum lugar onde eu não te machucasse mais".
No início eu não toquei. Eu continuei a olhar pra ele com o olhar vazio enquanto as
palavras se encaixavam uma a uma na minha cabeça como um horrível quebracabeça.
Eu mal tinha consciencia do som do meu coração acelerando, apesar de que, a
minha respiração que estava hiperventilando, me deixou consciente da dor aguda das
minhas costelas protestando."

"As mãos frias dele estavam no meu rosto; eu olhei pra ele com os olhos bem abertos.
"Shhh, Bella, acalme-se".
"Não me deixe", eu implorei com uma voz quebrada.
"Eu não vou", ele prometeu. "Agora relaxe antes que eu chame a enfermeira pra te
sedar".
Mas meu coração não conseguia se aquietar.
"Bella", ele acariciou meu rosto ansiosamente. "Eu não vou a lugar nenhum. Eu vou
ficar aqui até quando você precisar de mim".
"Você promete que não vai me deixar?", eu sussurrei. Eu tentei controlar a minha
respiração, pelo menos. Minhas costelas estavam reclamando.
O cheiro do hálito dele era um calmante. Pareceu diminuir as dores da minha
respiração. Ele continuou segurando o meu olhar enquanto meu corpo relaxava
lentamente e o bipe voltava ao ritmo normal. Os olhos dele estavam escuros, mais
próximos do preto do que do dourado hoje."

""Você se cansou de ter que ficar me salvando o tempo inteiro? Você quer que eu vá
embora?"
"Não, eu não quero ficar sem você, Bella, é claro que não. Seja racional. E eu também
não tenho problema nenhum em salvar você - isso se não fosse pelo fato de que sou
eu que está te colocando em risco... que eu sou a razão pela qual você está aqui".
"Sim, você é a razão", eu fiz uma careta. "A razão pela qual eu estou aqui -viva".

""Você me disse como parou... agora eu quero saber porque", eu quis saber.
"Porque?", ele perguntou cautelosamente.
"Porque você fez isso? Porque você não deixou o veneno se espalhar? A essas horas
eu seria como você".
Os olhos de Edward pareceram ficar completamente negros, e eu me lembrei que isso
era uma coisa que eu nunca quis que eu soubesse. Alice deve ter estado preocupada
com as coisas que descobriu sobre sí mesma... ou então fou muito cuidadosa com os
pensamentos dela perto dele - claramente ele não sbia que ela tinha me enchido com
todas as conversas sobre os mecanismos dos vampiros. Ele estava surpreso, e furioso.
As narinas dele inflaram e a boca dele parecia ter sudo esculpida numa pedra.
Ele não ia responder, isso estava claro.
"Eu serei a primeira a admitir que não tenho nenhuma experiência com
relacionamentos", eu disse. "Mas me parece lógico... um homem e uma mulher tem
que ser parecidos em algo... como, um deles não pode sempre estar sendo abatido e o
outro salvando. Eles tem que salvar uma ao outro igualmente"."

""Você não sabe o que está pedindo". A voz dele era suave; ele olhava
intencionalmente para a pontinha do travesseiro.
"Eu acho que sei."
"Bella, eu não sei. Eu já tive quase noventa anos pra pensar nisso e ainda não tenho
certeza".
"Você queria que Carlisle não tivesse salvado você?"
"Não, eu não desejo isso", ele parou antes de continuar. "Mas a minha vida estava
acabada. Eu não estava desistindo de nada".
"Você é a minha vida. Você é a única coisa que eu me incomodaria em perder". Eu
estava ficando melhor nisso. Era muito mais fácil admitir o quanto eu precisava dele.
No entanto, ele estava muito calmo. Decidido.
"Eu não posso fazer isso, Bella. Eu não vou fazer isso com você".
"Porque não?", minha garganta arranhou e as palavras não sairam tão altas como eu
havia planejado. "Não me diga que é muito difícil! Depois de hoje, ou eu acho alguns
dias atrás... de qualquer forma, depois daquilo, isso não devia ser nada".
Ele olhou pra mim.
"E a dor?", ele perguntou.
Eu embranquecí. Eu não pude evitar. Mas eu tentei evitar que a minha expressão
mostrasse que eu lembrava da dor... do fogo nas minhas veias.
"Isso é problema meu", eu disse. "Eu posso aguentar".
"É impossível aguentar a coragem a partir do momento que ela se transforma em
loucura".
"Isso não é problema. Três dias. Grande coisa".
Edward fez outra careta quando as minhas palavras relembraram ele de que eu estava
mais bem informada do que deveria estar. Eu observei ele reprimir, observei os olhos
dele ficarem especulativos."

""Se você está está esperando pra ficar comigo no meu leito de morte, eu tenho boas
notícias pra você! Eu estava lá!"
"Você vai se recuperar", ele me lembrou.
Eu respirei fundo pra me acalmar, ignorando o espasmo de dor que isso causava. Eu
encarei ele, ele me encarou de volta. Não havia compromisso no rosto dele.
"Não", eu disse lentamente. "Eu não vou".
A testa dele se enrrugou. "É claro que vai. Você pode ficar com um cicatriz ou duas..."
"Você está errado", eu insistí. "Eu vou morrer".
"Sério, Bella", ele estava ansioso agora. "Você vai sair daqui em alguns dias. Duas
semanas no máximo".
Eu olhei pra ele. "Eu posso não morrer agora... mas eu vou morrer alguma hora. A
cada minuto do dia, eu chego mais perto. Eu vou ficarvelha".
Ele fez uma careta quando se tocou do que eu estava falando, pressionando seus
longos dedos nas têmporas e fechando os olhos. "Isso é o que supostamente
acontece. É assim que deve acontecer.
Aconteceria se eu não existisse- e eu não deveria existir".
Eu soprei. Ele abriu os olhos surpreso. "Isso é estúpido. Isso é como alguém que
acabou de ganhar na loteria, pegando o dinheiro, e dizendo, 'Olha, vamos voltar a ser
como as coisas deviam ser. É melhor assim'. Eu não vou aceitar isso".
"Eu não sou bem um premio de loteria", ele rugiu.
"Isso mesmo. Você é muito melhor".
Ele rolou os olhos e ajeitou os lábios. "Bella, nós não vamos mais continuar com essa
discussão. Eu me recuso a te amaldiçoar á noite eterna e esse é o fim".
"Se você acha que acaba aqui, você não me conhece muito bem", eu avisei ele.
"Você não é o único vampiro que eu conheço".
Os olhos dele ficaram pretos de novo. "Alice não ousaria"."

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